"Pedimos que @LMOAlcantara e todos os cubanos sejam respeitados e tratados com dignidade", disse no Twitter a embaixada dos Estados Unidos em Havana.
Washington "expressou sua solidariedade ao povo cubano e sua preocupa��o de que o governo o trate com dignidade e respeito", acrescentou.
"Como � poss�vel que um paciente de um hospital n�o tenha direito a visitas ou a um telefonema?", questionou.
O governo de Cuba acusa Otero Alc�ntara, de 33 anos, de tentar manipular a situa��o pol�tica e de ser financiado e controlado pela organiza��o norte-americana Instituto Democr�tico Nacional.
Membro do Movimento San Isidro (MSI), um grupo de artistas universit�rios da oposi��o, Otero Alc�ntara foi transferido em 2 de maio para um hospital em Havana, no oitavo dia ap�s ter declarado uma greve de fome.
Com esse protesto, ele exigia a devolu��o das obras que foram confiscadas por agentes de seguran�a e o fim do ass�dio policial contra ele e a liberdade art�stica.
Ao declarar Otero Alc�ntara um "prisioneiro de consci�ncia" pela terceira vez nesta sexta, a Anistia Internacional exortou "o presidente Miguel D�az-Canel Berm�dez e outras autoridades cubanas a libert�-lo", em um comunicado publicado no site da entidade.
O artista dissidente "foi privado de sua liberdade apenas por se expressar pacificamente e deve ser libertado imediata e incondicionalmente", afirmou a diretora da AI para as Am�ricas, Erika Guevara.
A ONG denunciou que, desde que foi levado ao hospital, o artista est� "sob supervis�o ou controle de funcion�rios da seguran�a do Estado e com visitas muito restritas de seus familiares diretos".
Al�m disso, "ele parece n�o ter acesso a seu telefone ou ao mundo exterior", acrescentou.
A Anistia Internacional j� havia convocado apoiadores de Otero na quinta-feira para escrever uma carta a D�az-Canel pedindo sua liberta��o.
HAVANA