Europa e EUA pedem na ONU investiga��o urgente da ag�ncia de avia��o OACI sobre Belarus

Os membros europeus do Conselho de Seguran�a da ONU e os Estados Unidos pediram nesta quarta-feira (26), em um comunicado conjunto, "que a Organiza��o Internacional de Avia��o Civil investigue com urg�ncia" o suposto sequestro do avi�o da Ryanair no domingo em Belarus, ap�s uma reuni�o da c�pula da entidade.

Este fato � "inaceit�vel e sem precedentes" e os respons�veis devem "prestar contas", acrescenta a declara��o, que "condena energicamente" o fato e pede a "liberta��o imediata" do "jornalista independente" bielorrusso Roman Protasevich e sua namorada, a russa Sofia Sapega, ambos detidos em Minsk ap�s o pouso do avi�o.

A reuni�o do Conselho de Seguran�a, realizada virtualmente e a portas fechadas, foi convocada com urg�ncia por tr�s membros europeus: Est�nia, Irlanda e Fran�a.

Al�m desses pa�ses, a declara��o tamb�m est� assinada por Noruega, Reino Unido e Estados Unidos, junto com dois ex-membros do Conselho de Seguran�a: Alemanha e B�lgica.

A exig�ncia de que o avi�o pousasse, "por motivos falsos", "colocou em risco a seguran�a da avia��o", segundo o comunicado. "Esses atos constituem um ataque flagrante � seguran�a da avia��o civil internacional e contra a seguran�a europeia, e evidenciam um flagrante desprezo pelo direito internacional", acrescentou o texto.

Com sede em Montreal, a OACI deve realizar uma reuni�o de emerg�ncia na quinta-feira sobre o assunto. Belarus afirmou que o avi�o foi desviado para Minsk ap�s uma amea�a de bomba.

De acordo com diplomatas, os organizadores da reuni�o sequer tentaram obter uma declara��o conjunta da organiza��o, da qual a R�ssia provavelmente teria rejeitado participar. Desde domingo, Moscou deu seu apoio expl�cito a Belarus.

Durante a reuni�o do Conselho, o embaixador adjunto da R�ssia, Dmitri Polyanskiy, usou as palavras "not�cias falsas" para descrever o incidente desenvolvido por europeus e americanos, reafirmando o apoio da R�ssia �s explica��es bielorrussas de que o avi�o pousou em Minsk devido a uma amea�a de bomba verdadeira, disse � AFP um diplomata sob a condi��o de anonimato.

Os signat�rios da declara��o, relembrando que v�rios pa�ses j� tomaram medidas contra Belarus, afirmaram sem dar mais detalhes que v�o "intensificar os esfor�os, particularmente coordenando as pol�ticas de san��es, para garantir que as autoridades bielorrussas assumam a responsabilidade de suas a��es".