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Estado de Minas PANAM�

Cruz Vermelha alerta que pandemia est� longe do fim na Am�rica Latina


28/05/2021 22:04

A luta contra a covid-19 est� longe do fim na Am�rica Latina, regi�o onde a pandemia apresenta atualmente a maior incid�ncia mundial de casos e os sistemas sanit�rios est�o � beira do colapso, advertiu nesta sexta-feira (28) a Federa��o Internacional da Cruz Vermelha.

"A pandemia est� longe do fim", em um momento em que "aumenta a transmiss�o e os sistemas de sa�de correm o risco de colapsar", advertiu em um comunicado a Federa��o Internacional de Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC), baseada no Panam�.

A organiza��o alertou, ainda, que a regi�o alcan�ou o pico mais alto de mortes pelo novo coronav�rus desde o come�o da pandemia e apresenta a maior incid�ncia mundial de casos de covid-19 por cem mil habitantes.

"Neste momento, dez dos 15 pa�ses que registram mais novos casos e mortes est�o na Am�rica Latina e no Caribe. A pandemia ainda n�o acabou", disse � AFP Ghotai Ghazialam, gerente da opera��o covid-19 da IFRC na Am�rica.

Segundo a IFRC, Uruguai, Argentina e Costa Rica lideram a lista dos pa�ses com maior n�mero de novos casos, seguidos de Trinidad e Tobago, Suriname e Brasil.

"Muitos pa�ses da regi�o est�o em risco extremo de transmiss�o e em alguns deles os sistemas de sa�de atravessam sua pior situa��o em meses, com percentuais limite de ocupa��o de leitos hospitalares e de UTI. H� um risco real de colapso", afirmou Ghazialam.

A organiza��o considera que em Brasil, Argentina e Uruguai h� risco de um colapso iminente dos sistemas sanit�rios, enquanto que em Paraguai, Col�mbia e Bol�via, os "sinos de alerta est�o soando".

At� esta sexta-feira, a regi�o da Am�rica Latina e do Caribe somava mais de um milh�o de mortos e 32,5 milh�es de cont�gios por covid-19. Brasil e M�xico, respectivamente, s�o os pa�ses com o segundo e o quarto maior n�mero de mortos pela pandemia no mundo em n�meros absolutos.

Especialistas temem o aparecimento de novas variantes do v�rus, que podem ser potencialmente mais transmiss�veis ou letais em um momento em que, segundo a Federa��o Internacional da Cruz Vermelha, o ritmo de vacina��o na maior parte da Am�rica Latina e do Caribe � "perigosamente lento".

"Cinco meses depois do in�cio das vacina��es em todo o mundo, menos de duas em cada mil vacinas foram aplicadas nos pa�ses mais pobres (da Am�rica latina)", declarou Martha Keays, diretora regional da IFRC para as Am�ricas.

"Deixar para tr�s os mais vulner�veis nos processos de vacina��o � uma cat�strofe moral e de sa�de p�blica", e por isso devem ser consideradas "todas as medidas poss�veis" para produzir mais vacinas, inclusive a isen��o tempor�ria de prote��es de propriedade intelectual, acrescentou Keays.


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