Quando questionado por um jornalista se medidas seriam tomadas contra funcion�rios do governo do presidente Vladimir Putin, com quem se reunir� em uma c�pula em Genebra, na Su��a, no final deste m�s, Biden respondeu: "Estamos examinando essa quest�o com aten��o".
"Esperamos que este seja um t�pico de discuss�o durante a viagem do presidente", garantiu a secret�ria de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki.
O ataque de ransomware a uma subsidi�ria americana da brasileira JBS gerou novamente acusa��es de que a R�ssia abriga cibercriminosos.
Nesta quarta-feira, o FBI atribuiu o ataque a "REvil e Sodinokibi", que segundo especialistas s�o dois nomes do mesmo grupo de hackers que tem liga��es com a R�ssia, e garantiu que estava "trabalhando diligentemente para trazer os protagonistas da amea�a � justi�a".
"Continuamos a concentrar nossos esfor�os na imposi��o de riscos e consequ�ncias e na responsabiliza��o dos cibercriminosos respons�veis", enfatizou o FBI em um comunicado.
Suspeitas semelhantes surgiram depois que hackers de ransomware for�aram recentemente o fechamento tempor�rio do enorme gasoduto Colonial Pipeline no leste dos Estados Unidos no m�s passado, que fornece 45% do combust�vel consumido naquela regi�o do pa�s.
"N�o � aceit�vel abrigar entidades criminosas que t�m como intuito causar danos, que est�o danificando a infraestrutura cr�tica na Am�rica", afirmou Psaki.
Quando um rep�rter perguntou a Biden se ele achava que Putin o estava testando antes da c�pula, o presidente respondeu que "N�o".
No entanto, a Casa Branca garantiu que Biden vai expor as preocupa��es dos Estados Unidos durante a c�pula de 16 de junho, como fez em encontros anteriores com aliados do G7, Uni�o Europeia e Otan.
"N�o vamos permitir isso. Vamos falar sobre isso e n�o vamos tirar op��es da mesa", disse Psaki.
"O presidente Biden certamente pensa que o presidente Putin e o governo russo t�m um papel a desempenhar para deter e prevenir esses ataques. Portanto, ser� um t�pico de discuss�o quando eles se reunirem", observou.
A JBS, uma gigante do processamento de carne em expans�o com subsidi�rias e opera��es nos Estados Unidos, Austr�lia, Canad�, Europa, M�xico, Nova Zel�ndia e Reino Unido, declarou que suas f�bricas estar�o operando "quase em plena capacidade" a partir desta quinta-feira.
A empresa acrescentou em comunicado que no momento "n�o tem conhecimento de nenhuma evid�ncia" de que "dados de algum cliente, fornecedor ou funcion�rio foram comprometidos".
WASHINGTON