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Estado de Minas BRAS�LIA

Brasil autoriza importa��o de vacinas Sputnik V e Covaxin, mas com condicionantes


04/06/2021 23:11

A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) autorizou nesta sexta-feira (4) a importa��o da vacina russa Sputnik V e da indiana Covaxin contra o coronav�rus, mas imp�s v�rias condi��es para seu uso no Brasil.

A autoriza��o reverte uma decis�o anterior da ag�ncia, que considerou que as duas vacinas asi�ticas careciam de dados t�cnicos para verificar sua seguran�a e efic�cia, vetando a importa��o.

No caso da vacina russa, fabricada pelo instituto Gamaleya, v�rios estados do Nordeste pediram para importar 30 milh�es de doses, enquanto no caso da �ndia, fabricada pela farmac�utica indiana Bharat Biotech, o pedido foi apresentado pelo Minist�rio da Sa�de, que solicitou a importa��o de 20 milh�es.

Os fabricantes e interessados que quiseram importar os imunizantes ofereceram mais informa��es, mas algumas dessas d�vidas ainda n�o foram esclarecidas, informaram os t�cnicos da Anvisa.

Assim, a autoriza��o desta sexta-feira � excepcional e somente para importa��o e uso limitado de 4 milh�es de doses, no caso da Covaxin, e um montante equivalente a 1% da popula��o dos seis estados que solicitaram a importa��o da vacina russa.

A autoriza��o para uso emergencial, como foi concedida a outros imunizantes no Brasil destinados a grupos priorit�rios at� que seu uso em larga escala seja aprovado, continuar� em ambos os casos em an�lise pela Anvisa.

As vacinas s� podem ser aplicadas a pessoas entre 18 e 60 anos de idade, n�o podendo ser usadas em mulheres gr�vidas ou em pessoas com qualquer tipo de comorbidade (cardiovascular, respirat�ria, gastrointestinal, insufici�ncia hep�tica ou renal, entre outras condi��es), em portadores do HIV, hepatite B ou C.

Outra condi��o � que os pedidos sejam suspensos caso a Anvisa ou a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) descartem seu uso emergencial.

Al�m disso, os lotes utilizados no Brasil tamb�m devem ser produzidos em f�bricas fiscalizadas pela Anvisa e submetidos a an�lises laboratoriais do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Sa�de (INCQS), da Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz).

"N�o estamos atestando a qualidade, seguran�a e efic�cia dessas vacinas, faltam detalhes t�cnicos que precisam ser resolvidos. Estamos fazendo um esfor�o com a �rea t�cnica para resolver esse acesso �s vacinas", disse Gustavo Mendes, gerente-geral de medicamentos.

Em abril, ap�s a rejei��o inicial da Anvisa, fabricantes russos amea�aram entrar com a��o de difama��o contra a ag�ncia por divulga��o de informa��es falsas e incorretas.

At� o momento, as �nicas vacinas que t�m permiss�o e est�o sendo aplicadas no pa�s s�o a brit�nica a CoronaVac, desenvolvida pelo laborat�rio chin�s Sinovac, e a americana Pfizer.

A quarta vacina aprovada foi a Janssen, da subsidi�ria da gigante norte-americana Johnson & Johnson, embora ainda n�o esteja dispon�vel no pa�s.

O Brasil � o segundo pa�s com mais mortes por coronav�rus (470.000) no mundo. A campanha de vacina��o come�ou tarde e progride lentamente. At� o momento, menos de 11% dos 212 milh�es de brasileiros receberam as duas doses.

ASTRAZENECA

JOHNSON & JOHNSON


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