O processo, iniciado formalmente em mar�o de 2020, entra em uma fase crucial esta semana, quando ser�o examinadas as provas contra os quatro r�us, tr�s russos e um ucraniano, todos julgados � revelia.
Alguns familiares das v�timas foram ao tribunal para testemunhar no julgamento que, at� agora, centrou-se em in�meras discuss�es jur�dicas sobre, principalmente, a admissibilidade das provas do desastre de julho de 2014.
"At� hoje ningu�m se apresentou e disse que s�o pelo menos parcialmente respons�veis pelo acidente do MH17", o c�digo do voo em que todos os passageiros e tripulantes morreram, disse o juiz Hendrik Steenhuis.
O juiz que preside o julgamento destacou como � fundamental ouvir as provas em audi�ncia p�blica, apesar da aus�ncia dos russos Oleg Pulatov, Igor Girkin e Sergei Dubinsky, e do ucraniano Leonid Kharchenko, �nico com representante legal.
"A audi�ncia p�blica � importante para a sociedade em geral e para os familiares em particular, para que haja clareza sobre o resultado da investiga��o ap�s anos de investiga��es", disse Steenhuis.
O julgamento � realizado na Holanda, em uma sala segura perto do aeroporto Schiphol de Amsterd�, porque foi o ponto de partida do voo frustrado e porque 196 das v�timas eram holandesas.
Decolando da cidade holandesa com destino a Kuala Lumpur, capital legislativa da Mal�sia, o avi�o Boeing 777 foi abatido sobre uma parte do leste da Ucr�nia controlada por rebeldes pr�-russos.
- Ju�zes apontam rebeldes pr�-russos -
Os ju�zes indicaram que esta semana buscar�o evid�ncias em tr�s quest�es principais: se o avi�o foi atacado por um m�ssil produzido na R�ssia, o local de onde o proj�til foi disparado e o papel dos quatro suspeitos, acusados de serem pe�as-chave entre os rebeldes separatistas da Ucr�nia.
Uma investiga��o internacional apurou que a aeronave foi atacada com um m�ssil BUK pertencente � 53� Brigada de M�sseis Antia�reos do ex�rcito russo, sediada na cidade de Kursk, a cem quil�metros da fronteira com a Ucr�nia.
O juiz Steenhuis apontou que o "cen�rio principal" � a hip�tese de um m�ssil terra-ar lan�ado por separatistas pr�-russos no leste da Ucr�nia, mas que eles tamb�m investigariam outras teorias, como a de que um avi�o teria abatido o MH17.
O magistrado advertiu que o tribunal destacaria as partes principais das provas, mas n�o analisaria todos os detalhes.
"O caso cont�m 65 mil p�ginas e centenas de horas gravadas em v�deo e �udio. � um dossi� t�o grande que simplesmente n�o � poss�vel falar sobre todos os detalhes", disse ele.
A promotoria e a defesa poder�o expor seus pontos de vista nas audi�ncias que v�o at� o dia 9 de julho.
Parentes das v�timas poder�o se dirigir ao tribunal em setembro, disse o tribunal.
A frente do avi�o foi reconstru�da na base a�rea de Gilze-Rijen, na Holanda.
Os ju�zes visitaram os destro�os pela primeira vez em maio, em um dia "emocionalmente forte".
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