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Estado de Minas BUENOS AIRES

Argentina, com mais de 83.000 mortes por covid, deposita esperan�a nas vacinas


10/06/2021 10:04

O balan�o de mortes por covid-19 n�o para de aumentar na Argentina, apesar dos sinais de desacelera��o do n�mero de casos, enquanto o pa�s intensifica o plano de vacina��o e se prepara para iniciar a produ��o local da vacina Sputnik V.

Com mais de 83.000 mortes, a Argentina ocupa o 12� lugar na lista mundial e o quinto na Am�rica Latina, segundo um balan�o da AFP com base em dados oficiais. Os cont�gios superam quatro milh�es em um pa�s com 45 milh�es de habitantes.

Apesar dos n�meros do fim de semana que mostraram uma queda de 8% nos cont�gios, as mortes cresceram 4% e a quantidade de pacientes nas UTIs permanece em n�veis recordes.

"A situa��o est� mais controlada", afirmou na quarta-feira a ministra da Sa�de, Carla Vizzotti. "A semana passada mostrou uma diminui��o pelas medidas que foram tomadas, mas estamos em um patamar ainda muito elevado e, � medida que se aproxima o inverno, estamos preocupados com a situa��o", completou.

A leve queda na curva de cont�gios acontece quando se aproxima o fim, na sexta-feira, de um decreto com medidas que limitam os deslocamentos, os encontros em locais fechados e outras atividades.

- Vacinas -

A Argentina se prepara para iniciar a produ��o local da vacina Sputnik V, gra�as a um acordo com o laborat�rio russo Gamaleya, que aprovou no fim de abril o primeiro lote de teste produzido em Buenos Aires pelo laborat�rio privado Richmond.

Na ter�a-feira, o pa�s recebeu da R�ssia o princ�pio ativo com o qual o Richmond espera produzir vacinas ao ritmo de 500.000 doses semanais, que deve ser ampliado para at� 5 milh�es por m�s no prazo de um ano.

H� alguns meses, um laborat�rio argentino � respons�vel por elaborar o princ�pio ativo da vacina AstraZeneca, que se fragmenta e � envasada no M�xico. O processo, por�m, sofre com problemas e a produ��o foi adiada.

At� o momento a Argentina aplicou quase 15 milh�es de doses em um plano de vacina��o que foi acelerado na �ltima semana com a chegada de tr�s milh�es de doses. No total, o pa�s recebeu 18,4 milh�es de vacinas Sputnik V, Sinopharm e AstraZeneca.

"Temos quase 25% da popula��o vacinada com a primeira dose", afirmou a ministra Vizzotti. "Se vacinarmos 40% a 50% da popula��o, podemos chegar a setembro com algum al�vio".

- Insuficiente -

"A queda no balan�o de cont�gios � significativa, mas n�o suficiente", advertiu o secret�rio da Sa�de de Buenos Aires, Fern�n Quir�s.

Um dos indicadores de alarme � a grande ocupa��o das Unidades de Terapia Intensiva, onde permanecem internados 7.769 pacientes em estado grave de covid.

A taxa de ocupa��o de UTIs � de 79,3%.

"Estamos preocupados com a tremenda voracidade do coronav�rus no interior", disse o presidente Alberto Fern�ndez esta semana. "A vacina ajuda muito, mas n�o faz tudo", afirmou.

Em C�rdoba, o aumento abrupto de casos obrigou a ado��o de restri��es adicionais e o fechamento de escolas at� 18 de junho. Nesta prov�ncia, a ocupa��o das UTIs supera 83%.

Federico Charabora, diretor do hospital Santojanni de Buenos Aires, admitiu que a ocupa��o supera 90% nas UTIs do centro de sa�de, um dos principais da capital argentina.

"Esta segunda onda mudou o quadro completamente. Notamos que afeta pessoas mais jovens, de 50 anos para baixo. Os jovens tendem a minimizar os primeiros sintomas e quando chegam ao hospital j� saturam bastante mal e isto complica mais", explicou Charabora.

O m�dico tamb�m aponta o cansa�o dos profissionais de sa�de, que trabalham sem parar h� um ano e meio.

ASTRAZENECA


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