
Realizado por agricultores com apoio estatal e privado em nove pa�ses - entre eles M�xico e Brasil - eles conseguiram reduzir as emiss�es de poluentes e ao mesmo tempo economizar dinheiro ou aumentar a renda, indicou o estudo "Agricultura Sustent�vel e Resiliente na Am�rica Latina e Caribe, oportunidade de recupera��o p�s-COVID-19 ", apresentado esta quinta-feira (10) pela FAO.
"As sete experi�ncias analisadas neste estudo s�o evid�ncias de que uma agricultura sustent�vel e resiliente � poss�vel e simultaneamente gera benef�cios econ�micos, sociais e ambientais", indicou o estudo divulgado pelo escrit�rio regional da FAO em Santiago do Chile.
A Am�rica Latina � a regi�o mais atingida pela covid-19, com mais de 1,18 milh�o de mortes e mais de 34 milh�es de infec��es.
No M�xico, por exemplo, o governo promoveu um plano de promo��o de energias limpas, como os sistemas fotovoltaicos, por meio dos quais 1.842 das agroind�strias produziram 221.624 (MWh) e reduziram as emiss�es l�quidas de gases de efeito estufa (GEE) em aproximadamente 6 milh�es de toneladas de CO2.
Enquanto isso, no Equador, 1.056 de pecuaristas adotaram pr�ticas ecologicamente corretas e aumentaram sua produ��o de leite, sua renda e evitaram a emiss�o de 24.000 toneladas de GEE.
O Brasil, um dos pa�ses mais atingidos pelo v�rus no mundo, juntou-se ao Suriname e a Trinidad e Tobago em um projeto de manejo sustent�vel da pesca de arrasto que permitiu que a pesca n�o intencional fosse reduzida em at� 36%, protegendo esp�cies amea�adas de extin��o, como as tartarugas.
Enquanto no Uruguai, um projeto que envolveu 2.000 t�cnicos e produtores reduziu o uso de herbicidas no ciclo de produ��o da soja em at� 70%, sem afetar a produtividade e sem aumentar os custos, no sul do Chile, 340 agricultores aumentaram seus benef�cios econ�micos em 15%, reduzindo o uso de energia, suas emiss�es e melhorando o uso da �gua e do solo.