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Estado de Minas YANGON

Julgamento de Suu Kyi por junta militar em Mianmar come�a nesta segunda


13/06/2021 21:12

O julgamento da l�der destitu�da de Mianmar, Aung San Suu Kyi, ter� seu primeiro depoimento em um tribunal da junta nesta segunda-feira (14), mais de quatro meses ap�s um golpe militar.

Protestos quase di�rios abalaram Mianmar desde que o golpe dos generais removeu seu governo em fevereiro, encerrando uma experi�ncia de dez anos com a democracia.

A revolta em massa foi recebida com uma repress�o militar brutal que matou mais de 850 pessoas, de acordo com um grupo de monitoramento local.

A junta reuniu uma s�rie diversa de acusa��es contra a ganhadora do Nobel, que vai desde a aceita��o ilegal de 11 quilos de ouro at� a quebra de uma lei de sigilo da era colonial.

Na segunda-feira, sua equipe de defesa vai interrogar testemunhas sobre as acusa��es de que ela importou indevidamente walkie-talkies e desrespeitou as restri��es do coronav�rus durante as elei��es do ano passado, vencidas de forma esmagadora por seu partido Liga Nacional pela Democracia (NLD).

Seus advogados - que tiveram permiss�o para se encontrar com ela apenas duas vezes desde que ela foi colocada em pris�o domiciliar - disseram que esperam que o julgamento termine em 26 de julho. As audi�ncias do caso ocorrer�o todas as segundas-feiras.

Se condenada por todas as acusa��es, Suu Kyi, de 75 anos, pode pegar mais de uma d�cada de pris�o.

Um processo separado est� programado para come�ar em 15 de junho, no qual ela � acusada de sedi��o ao lado do presidente deposto Win Myint e outro membro s�nior da NLD.

- �cone enclausurada -

Suu Kyi passou mais de 15 anos em pris�o domiciliar durante o governo da junta militar anterior, at� sua liberta��o em 2010.

Seu status internacional diminuiu ap�s uma onda de viol�ncia militar contra a comunidade mu�ulmana marginalizada Rohingya, no pa�s de maioria budista, mas o golpe devolveu a Suu Kyi o papel de �cone enclausurada da democracia.

Na quinta-feira, ela recebeu outras acusa��es de corrup��o, de que ela teria aceitado ilegalmente 600 mil d�lares em dinheiro e cerca de 11 quilos de ouro.

Seu advogado Khin Maung Zaw classificou as novas acusa��es como "absurdas". "H� um pano de fundo pol�tico ineg�vel para mant�-la fora de cena no pa�s e manchar seu prest�gio", afirmou ele � AFP na semana passada.

Mianmar mergulhou em uma "cat�strofe de direitos humanos" desde o golpe, disse a chefe de direitos da ONU, Michelle Bachelet, na sexta-feira, acrescentando que a lideran�a militar foi "unicamente respons�vel" pela crise.

Bachelet tamb�m criticou as deten��es generalizadas de ativistas, jornalistas e opositores do regime no pa�s, citando fontes confi�veis que afirmam que pelo menos 4.804 pessoas continuam presas arbitrariamente.

O l�der da junta, Min Aung Hlaing, justificou sua tomada de poder com uma suposta fraude eleitoral na vota��o de novembro.

A junta afirmou que faria novas elei��es dentro de dois anos, mas tamb�m amea�ou dissolver a NLD.


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