Entre as pessoas colocadas sob controle judicial est�o a professora aposentada Fatiha Briki e os professores universit�rios Sara Ladoul, Mehanna Abdesselam e Mohamed Yagouni, segundo a Liga Argelina pelos Direitos Humanos (LADDH). Os quatro fazem parte do Comit� Nacional pela Liberta��o dos Detidos (CNLD).
N�o foram divulgados detalhes sobre as acusa��es, mas, segundo advogados presentes ao seu comparecimento ante um tribunal de Argel, as discuss�es giraram em torno da ajuda financeira recolhida em favor dos detidos e suas fam�lias.
Criado em 2019, o CNLD � uma associa��o de apoio que registra os presos por crimes de opini�o e milita pela liberta��o dos mesmos. O comit� � considerado uma fonte de informa��o confi�vel sobre a repress�o na Arg�lia.
As persegui��es judiciais fazem parte de uma onda de repress�o geral que tem como objetivo destruir o Hirak, um movimento opositor pac�fico que surgiu em 2019 para exigir uma mudan�a radical no sistema de governo do pa�s.
A persegui��o se intensificou nos �ltimos meses, ao se aproximarem as elei��es legislativas, com a proibi��o de passeatas do Hirak e o aumento dos processos judiciais contra opositores, principalmente jornalistas e estudantes universit�rios.
Pelo menos 273 pessoas encontram-se atualmente detidas na Arg�lia, informou hoje a Anistia Internacional (AI), em comunicado no qual denuncia "a escalada da repress�o contra os ativistas do Hirak" no m�s anterior � vota��o de 12 de junho.
A AI alertou para uma emenda recente ao c�digo penal que amplia a defini��o de terrorismo e que, segundo a organiza��o, revela a determina��o das autoridades em "reduzir seus advers�rios pac�ficos ao sil�ncio e dizimar a oposi��o pol�tica".
Mais de 80 organiza��es argelinas e internacionais procuraram recentemente o Conselho de Direitos Humanos da ONU para denunciar "a escalada repressiva" na Arg�lia e "a criminaliza��o incessante das liberdades fundamentais".
ARGEL