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Estado de Minas S�O PETERSBURGO

Variante Delta gera recordes na R�ssia e provoca o confinamento de Sydney


26/06/2021 16:30 - atualizado 26/06/2021 16:31

A temida variante Delta do coronav�rus se propaga pelo mundo e provoca recorde de cont�gios em S�o Petersburgo, a segunda maior cidade da R�ssia, assim como o retorno do confinamento rigoroso em Sydney (Austr�lia) e Bangladesh.

Embora o n�mero de novos casos no mundo seja o menor desde fevereiro, esta cepa detectada pela primeira vez na �ndia, considerada mais contagiosa que as demais, j� afeta 85 pa�ses e se expande rapidamente na popula��o n�o vacinada, segundo a OMS.

A variante estava por tr�s do forte aumento de casos em Moscou, que parece ter se deslocado para S�o Petersburgo.

A ex-cidade imperial, uma das sedes da Eurocopa, registrou 107 mortes nas �ltimas 24 horas, o maior n�mero de �bitos em apenas um dia por covid em uma localidade russa desde o in�cio da pandemia.

O n�mero coincide com a celebra��o do fim do ano letivo na segunda maior cidade da R�ssia, que segundo a imprensa local reuniu milhares de pessoas nas ruas - incluindo muitas que n�o respeitaram as medidas de seguran�a.

Em n�vel nacional, a R�ssia registrou neste s�bado 619 mortes, seu maior n�mero desde dezembro. Com o aumento das infec��es e �bitos, as autoridades tentam convencer os c�ticos a aceitar a vacina.

"Para solucionar este problema, voc� precisa ser vacinado ou permanecer confinado", afirmou o prefeito de Moscou, Serguei Sobianin.

A variante Delta � o principal foco de preocupa��o sobre a pandemia, que provocou 3,9 milh�es de mortes e infectou quase 180 milh�es de pessoas no mundo.

� a cepa dominante no Reino Unido, em Portugal e na �frica do Sul. Na Fran�a, j� representa cerca de 10% dos novos casos.

- "Um chute enquanto voc� se levanta" -

O avan�o da variante est� provocando o retorno das restri��es inclusive em pa�ses que pareciam ter deixado para tr�s a crise de sa�de, como Reino Unido, Israel ou Austr�lia, um dos pa�ses que melhor administraram a pandemia.

Neste s�bado, as autoridades australianas ampliaram para toda Sydney o confinamento que havia sido decretado inicialmente para quatro distritos da cidade, ap�s a detec��o de mais de 80 casos da variante Delta vinculados � tripula��o de um voo internacional.

Os quase cinco milh�es de habitantes da cidade devem permanecer em casa por duas semanas, com autoriza��o de sa�da apenas para atividades essenciais.

Depois de meses com reduzidos cont�gios locais, o que permitiu recuperar uma certa normalidade, a medida impactou a cidade barulhenta, que acordou com ruas vazias e restaurantes fechados.

"Sofremos para nos recuperar dos confinamentos do ano passado. Hoje, � como um chute enquanto pouco a pouco voc� se levanta", assegurou Chris Kriketos, de 32 anos, com uma padaria perto do porto.

Bangladesh, com 170 milh�es de habitantes e vizinha da �ndia, tamb�m anunciou um confinamento r�gido depois de registrar na sexta-feira o segundo pior balan�o di�rio desde o in�cio da pandemia. Empresas e pr�dios p�blicos permanecer�o fechados e os cidad�os s� podem fazer deslocamentos por motivos m�dicos.

"A situa��o � perigosa e alarmante. Se n�o conseguirmos cont�-la agora, nos encontraremos em uma situa��o parecida com a da �ndia", disse � AFP o porta-voz do minist�rio da Sa�de, Robed Amin.

Como recorda��o da onda devastadora de abril e maio na �ndia, a cheia do rio Ganges est� revelando covas rasas e alguns dos centenas de corpos sepultados de maneira prec�ria no pa�s em abril e maio.

A OMS alerta para uma terceira onda de covid-19 no continente africano, onde apenas 1% da popula��o est� vacinada.

Na sexta-feira, milhares de pessoas protestaram em Pret�ria, na �frica do Sul, para exigir mais vacinas.

Milhares sa�ram tamb�m �s ruas em Londres em protesto contra o adiamento at� julho da suspens�o das �ltimas medidas sanit�rias.

- Espanha sem m�scara -

A outra face da moeda: a vacina��o acelera na Europa e permite a suspens�o de medidas na Su��a, Holanda e Espanha, onde as m�scaras deixaram de ser obrigat�rias ao ar livre a partir de s�bado.

"Hoje me sinto liberado", disse Jos� Antonio Fern�ndez que, no entanto, era dos poucos a passear sem m�scara em Madri.

Outros, como Mar�a Luisa In�s, de 69 anos, preferiam continuar usando a prote��o. "A m�scara hoje � imprescind�vel", defendia.

� que o v�rus continua amea�ando o pa�s, como demonstra um grande surto com centenas de jovens infectados e milhares de pessoas isoladas, vinculado a uma viagem estudantil � ilha de Mallorca.

Para se prevenir, o Uruguai, que ainda n�o detectou nenhum caso da variante Delta, decidiu exigir quarentena ou teste negativo para permitir a entrada no pa�s das pessoas vacinadas, at� agora isentas desta obriga��o.


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