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Estado de Minas LONDRES

Opep+ adia para sexta decis�o sobre produ��o de petr�leo por falta de consenso


01/07/2021 16:05 - atualizado 01/07/2021 16:06

Membros da Organiza��o dos Pa�ses Exportadores de Petr�leo (Opep) e seus aliados adiaram nesta quinta-feira (1�) uma decis�o sobre as cotas de produ��o para agosto diante da falta de acordo.

A reuni�o conjunta do chamado Opep+, via videoconfer�ncia, foi "adiada" at� as 16h30 locais (11h30 de Bras�lia) de sexta-feira, informou a organiza��o em um comunicado, ap�s um dia de negocia��es.

A expectativa do mercado era que a produ��o aumentasse um pouco para satisfazer a demanda e limitar o aumento de pre�os.

A Opep � formada por treze pa�ses liderados pela Ar�bia Saudita, aos quais se unem dez aliados em uma reuni�o ampliada, liderados pela R�ssia.

Juntos, formam desde 2016 a alian�a conhecida como Opep+. Desde sua reuni�o-rel�mpago do come�o de junho, os pre�os atingiram n�veis sem precedentes desde outubro de 2018, um fator que pesa a favor do aumento da produ��o de petr�leo.

"A economia mundial colocou a marcha adiante", parabenizou o ministro angolano do Petr�leo, Diamantino Azevedo, antes do encontro.

"As perspectivas para a demanda mundial de petr�leo est�o evoluindo muito", acrescentou.

No entanto, "o coronav�rus continua cobrando um duro ped�gio e a cada dia perdem-se milhares de vidas", acrescentou ao abrir a reuni�o.

Os pre�os voltaram aos n�veis pr�-pand�micos: o WTI ultrapassou nesta quinta-feira a barreira dos US$ 75 o barril, abaixo da qual operava desde outubro de 2018.

Tend�ncia que pode favorecer o aumento da produ��o de petr�leo, tamb�m porque alguns pa�ses consumidores como a �ndia t�m reclamado, e h� o risco de diminui��o de uma recupera��o incipiente, j� que o alto pre�o do petr�leo alimenta a infla��o.

- Rumo a um aumento? -

Desde 2016, a alian�a aplica uma pol�tica de redu��o volunt�ria da oferta, que foi muito ampliada pela pandemia por causa da queda na demanda.

A partir de abril de 2020, o grupo deixa milh�es de barris no subsolo diariamente (5,8 milh�es em julho), uma estrat�gia considerada prudente, e que "at� agora tem sido bem-sucedida", afirma Stephen Brennock, analista de PVM, "j� que conseguiu restaurar o equil�brio do petr�leo sem sobrecarregar o mercado".

Essa pol�tica apoiada por Riade permitiu que os pre�os subissem para aproximadamente US$ 75 para as duas refer�ncias em ambos os lados do Atl�ntico, o Brent e o WTI.

O mercado espera que esta abordagem continue, e espera um pequeno aumento - para cerca de 500.000 barris por dia - durante o m�s de agosto.

Mas ser� preciso convencer a R�ssia, que conhece bem sua participa��o no mercado e defende a abertura das torneiras de petr�leo.

Os pre�os altos s�o favor�veis para os membros da OPEP+, mas tamb�m criam mais concorr�ncia porque incentivam outros participantes, n�o sujeitos a cotas, a entrar no mercado, � medida que a produ��o se torna lucrativa.

- Risco da variante Delta -

"Parece que n�o h� acordo entre as duas principais na��es da alian�a, R�ssia e Ar�bia Saudita, sobre se conv�m aumentar ainda mais a produ��o em agosto e, se for assim, quanto", afirmou Eugen Weinberg, do Commerzbank, antes da reuni�o.

Mas existe o risco da altamente contagiosa variante Delta, que amea�a a recupera��o da demanda de petr�leo em v�rias regi�es do planeta, como por exemplo a pr�pria R�ssia.

Nesta quarta, a R�ssia registrou um recorde de mortes di�rias de covid-19.

O cartel se re�ne quase todos os meses para ajustar sua pol�tica, mas agora tamb�m tem que levar em conta a situa��o de um de seus membros, o Ir�.

Atualmente, Teer� est� fora do jogo devido ao embargo que pesa sobre sua ind�stria petroleira, mas poderia voltar a m�dio prazo se as negocia��es nucleares internacionais tiverem �xito. Isso afetaria o fr�gil equil�brio entre oferta e demanda de petr�leo.


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