At� agora, o papa apareceu debilitado, principalmente, por uma ci�tica cr�nica que causa dores nos quadris e que o for�ou a desistir de participar de algumas cerim�nias oficiais.
Ele pr�prio, ironicamente, chamou sua ci�tica de "h�spede problem�tico".
Aos 21 anos, Francisco quase morreu de pleurisia, de acordo com seu bi�grafo Austen Ivereigh, e parte de um de seus pulm�es teve de ser removida em outubro de 1957.
Em um livro publicado recentemente, ele relembrou este epis�dio: "Eu entendo como as pessoas com coronav�rus podem se sentir quando t�m que lutar para respirar com respiradores".
Ele tamb�m se referiu a uma opera��o para remover cistos no pulm�o direito em uma entrevista com o renomado jornalista e m�dico argentino Nelson Castro, destacando que est� "totalmente recuperado" e "nunca se sentiu limitado desde ent�o".
Em janeiro deste ano, Francisco foi vacinado contra a covid-19, ao mesmo tempo que seu antecessor Bento XVI.
Quando era arcebispo de Buenos Aires, era acompanhado por um acupunturista chin�s por causa de suas dores nas costas, segundo revelou seu bi�grafo em maio nas colunas do Tablet Catholic.
Ele tamb�m sofreu de "c�lculos biliares" e teve um problema card�aco "tempor�rio" em 2004, devido a um ligeiro estreitamento de uma art�ria, de acordo com seu bi�grafo.
Al�m disso, problemas no f�gado foram resolvidos com uma mudan�a em sua dieta.
O papa manca, e isso se acentua quando est� cansado, problema causado pelo p� chato, e n�o pela ci�tica, explicou Francisco a Nelson Castro para o livro "A sa�de dos papas".
Francisco, que liderava os jesu�tas durante a brutal ditadura argentina na d�cada de 1970, tamb�m recorreu a um apoio psicol�gico com um "psic�logo formid�vel" uma vez por semana, durante seis meses, para enfrentar sua ansiedade.
Ele agora enfrenta isso ouvindo a m�sica de Bach, ou tomando um gole de mate, a bebida nacional da Argentina.
O papa geralmente vai para a cama �s 21h. Ele l� uma hora antes de dormir, durante cerca de seis horas. Acorda por volta das 4h. Ssempre tira uma soneca de 45 minutos depois do almo�o.
A opera��o de domingo, sob anestesia geral, consistiu em uma "colectomia esquerda" (procedimento cir�rgico para remover uma parte do c�lon), programada, segundo o Vaticano, para uma estenose diverticular sintom�tica do c�lon.
O papa sofre de uma inflama��o potencialmente dolorosa dos divert�culos, h�rnias, ou bolsas, que se formam nas paredes do sistema digestivo. Sua frequ�ncia aumenta com a idade.
Uma das poss�veis complica��es dessa condi��o � a estenose, que � um estreitamento do intestino.
Francisco foi submetido a uma hemicolectomia esquerda, uma remo��o da parte inferior do c�lon, a parte do intestino ligada ao reto.
Segundo seu bi�grafo, o papa fala "com liberdade e transpar�ncia sobre seus problemas de sa�de, tanto f�sicos quanto psicol�gicos. Voc� consegue imaginar outros chefes de Estado se revelando assim: Biden? A rainha?".
"Estamos longe do tempo em que o Vaticano se recusava a confirmar a doen�a de Parkinson que qualquer um podia ler no rosto de Jo�o Paulo II", escreveu ele no Tablet.
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