Em uma decis�o de 44 p�ginas � qual a AFP teve acesso, a ju�za Marta Cirulli declarou a fal�ncia da empresa e ordenou "a inibi��o geral dos ativos (da empresa) sem prazo de validade".
As medidas tomadas poder�o se estender ao grupo empresarial para fazer frente ao passivo do Correo, j� que essa empresa j� n�o tem atividades nem bens.
No domingo, em uma carta divulgada da Europa, por onde est� viajando, Macri, l�der da alian�a de oposi��o de direita Juntos pela Mudan�a, disse ter sido v�tima de persegui��o judicial e acusou o governo de Alberto Fern�ndez (peronista de centro-esquerda) de "buscar vingan�a" por meio do processo do Correo.
Em resposta, o ministro da Justi�a, Mart�n Soria, apontou a mensagem como "uma tentativa grosseira de vitimiza��o" por Macri pois "seu verdadeiro temor � que se fa�a justi�a no caso do Correo e em todos os que investigam suas manipula��es judiciais para se beneficiar pol�tica e economicamente �s custas dos argentinos".
A empresa ofereceu pouco mais de um bilh�o de pesos (9,9 milh�es de d�lares) quando, segundo o Estado, a d�vida real ultrapassa os cinco bilh�es de pesos (49 milh�es de d�lares), devido � atualiza��o dos valores.
A juiza considerou que um grupo de credores que havia dado consentimento � oferta 20 anos atr�s, n�o apoiaria mais o acordo.
Ap�s deixar de pagar a devida taxa para explorar a concess�o do correio oficial, concedida em 1997, a d�vida da empresa do Grupo Macri chegava a 296 milh�es de pesos (na �poca, 296 milh�es de d�lares) em 2001, quando ela entrou no processo de acordo de credores.
O contrato de concess�o foi rescindido em 2003 pelo ent�o presidente N�stor Kirchner (2003-2007). Durante o governo Macri, o Estado argentino aceitou a oferta do Grupo Macri de pagar a d�vida em 15 presta��es, mas a C�mara Comercial considerou a proposta "desastrosa" para os cofres do Estado e a rejeitou.
BUENOS AIRES