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Estado de Minas BUENOS AIRES

Correo Argentino, empresa da fam�lia do ex-presidente Macri, tem fal�ncia decretada


05/07/2021 20:37

A justi�a comercial argentina decretou nesta segunda-feira (5) a fal�ncia do Correo Argentino, cujo principal acionista � a fam�lia do ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019), ap�s o fracasso de um longo processo de resgate em uma fal�ncia aberta h� 20 anos.

Em uma decis�o de 44 p�ginas � qual a AFP teve acesso, a ju�za Marta Cirulli declarou a fal�ncia da empresa e ordenou "a inibi��o geral dos ativos (da empresa) sem prazo de validade".

As medidas tomadas poder�o se estender ao grupo empresarial para fazer frente ao passivo do Correo, j� que essa empresa j� n�o tem atividades nem bens.

No domingo, em uma carta divulgada da Europa, por onde est� viajando, Macri, l�der da alian�a de oposi��o de direita Juntos pela Mudan�a, disse ter sido v�tima de persegui��o judicial e acusou o governo de Alberto Fern�ndez (peronista de centro-esquerda) de "buscar vingan�a" por meio do processo do Correo.

Em resposta, o ministro da Justi�a, Mart�n Soria, apontou a mensagem como "uma tentativa grosseira de vitimiza��o" por Macri pois "seu verdadeiro temor � que se fa�a justi�a no caso do Correo e em todos os que investigam suas manipula��es judiciais para se beneficiar pol�tica e economicamente �s custas dos argentinos".

A empresa ofereceu pouco mais de um bilh�o de pesos (9,9 milh�es de d�lares) quando, segundo o Estado, a d�vida real ultrapassa os cinco bilh�es de pesos (49 milh�es de d�lares), devido � atualiza��o dos valores.

A juiza considerou que um grupo de credores que havia dado consentimento � oferta 20 anos atr�s, n�o apoiaria mais o acordo.

Ap�s deixar de pagar a devida taxa para explorar a concess�o do correio oficial, concedida em 1997, a d�vida da empresa do Grupo Macri chegava a 296 milh�es de pesos (na �poca, 296 milh�es de d�lares) em 2001, quando ela entrou no processo de acordo de credores.

O contrato de concess�o foi rescindido em 2003 pelo ent�o presidente N�stor Kirchner (2003-2007). Durante o governo Macri, o Estado argentino aceitou a oferta do Grupo Macri de pagar a d�vida em 15 presta��es, mas a C�mara Comercial considerou a proposta "desastrosa" para os cofres do Estado e a rejeitou.


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