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Estado de Minas INTERNACIONAL

Dois premi�s haitianos disputam poder


11/07/2021 08:45

Uma disputa por poder est� ganhando for�a no Haiti porque o homem nomeado primeiro-ministro dois dias antes do assassinato do presidente Jovenel Moise disse que ele - e n�o o premi� interino Claude Joseph - deveria liderar a na��o. Ariel Henry, um neurocirurgi�o de 71 anos, que foi nomeado primeiro-ministro por Moise na segunda-feira, afirmou: "Ap�s o assassinato do presidente, eu me tornei a maior autoridade legal porque houve um decreto me nomeando", afirmou Henry.

Henry ainda n�o havia tomado posse para substituir Joseph no momento do assassinato, o que criou confus�o sobre quem � o leg�timo l�der de 11 milh�es de pessoas no Haiti, que divide a ilha de Hispaniola com a Rep�blica Dominicana.

O ministro eleitoral Mathias Pierre afirmou que Joseph continuar� no cargo at� a realiza��o de novas elei��es presidenciais e legislativas em 26 de setembro. Mas Henry afirmou que est� formando um governo e ele criar� um novo conselho eleitoral, pois o atual � considerado muito partid�rio, e esse conselho determinar� uma nova data para as elei��es.

A Constitui��o de 1987 do Haiti estipula que o l�der da Suprema Corte deve assumir como presidente interino, mas emendas que n�o s�o reconhecidas por todos dizem que seria o primeiro-ministro ou, no �ltimo ano do mandato do presidente - como no caso de Moise - o Parlamento deveria eleger um presidente.

Para complicar ainda mais a situa��o pol�tica no pa�s, o l�der da Suprema Corte morreu m�s passado de covid-19, em meio a um surto em um dos poucos pa�ses do mundo que ainda n�o come�ou uma campanha de vacina��o. Tamb�m n�o h� um Parlamento eleito, pois as elei��es legislativas marcadas para o fim de 2019 foram adiadas por dist�rbios pol�ticos.

Envolto em um clima de instabilidade, o Haiti pediu na sexta-feira aos EUA e � ONU o envio de tropas para proteger pontos estrat�gicos, como portos e aeroportos. As autoridades temem um poss�vel ataque, para provocar o caos, dos seis mercen�rios envolvidos no assassinato do presidente que ainda est�o foragidos. O Haiti tenta determinar quem ordenou o assassinato, supostamente executado por um esquadr�o formado por 26 colombianos e 2 americanos de origem haitiana. (Com ag�ncias internacionais).

As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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