Suspeito detido no Haiti por assassinato de presidente tinha 'objetivos pol�ticos'

A pol�cia haitiana anunciou no domingo � noite (11) a pris�o de um cidad�o haitiano que tinha "objetivos pol�ticos", ao recrutar o comando que assassinou o presidente Jovenel Moise.

"Ele � um indiv�duo que entrou no Haiti a bordo de um avi�o particular com objetivos pol�ticos", disse o diretor da Pol�cia Nacional, L�on Charles.

Ao chegar a seu pa�s em junho, Charles Emmanuel Sanon, de 63 anos, de nacionalidade haitiana, estava acompanhado de v�rios colombianos encarregados de zelar por sua seguran�a, conforme detalhes informados em uma entrevista coletiva na presen�a de diversos ministros.

"Ent�o a miss�o mudou", explicou Charles.

"A miss�o era deter o presidente da Rep�blica, e da� se montou a opera��o. Depois, mais 22 pessoas entraram no Haiti", acrescentou.

Interrogat�rios feitos com os 18 cidad�os colombianos detidos na quarta-feira (7) permitiram � pol�cia tomar conhecimento de que Charles Emmanuel Sanon havia recrutado os 26 membros do comando por meio de uma empresa de seguran�a venezuelana chamada CTU, com sede na Fl�rida.

"Quando n�s, a pol�cia, bloqueamos o avan�o desses bandidos depois de terem cometido seu crime, a primeira pessoa para quem um dos agressores ligou foi Charles Emmanuel Sanon. Ele entrou em contato com outras duas pessoas que consideramos autores intelectuais do assassinato do presidente Jovenel Moise", acrescentou L�on Charles, sem divulgar a identidade destes dois suspeitos.

Funcion�rios de diferentes �rg�os do governo americano - FBI (a Pol�cia Federal dos EUA), Departamento de Estado, Departamento de Justi�a e Departamento de Seguran�a Interna - chegaram ao Haiti no domingo e se reuniram com o diretor-geral da Pol�cia Nacional.

A delega��o americana tamb�m teve reuni�es em separado com os principais atores pol�ticos locais, entre eles, o primeiro-ministro Claude Joseph.

"Eu me reuni com a delega��o americana e, juntos, valorizamos a resolu��o do Senado que me elegeu presidente interino da Rep�blica", tuitou o presidente do Senado, Joseph Lambert, no domingo.

Quatro dias ap�s o assassinato do chefe de Estado, permanecem in�meras zonas cinzentas sobre o homic�dio de Moise, atacado em sua resid�ncia particular, fortemente protegida.