Carlos Ghosn nega qualquer responsabilidade no esc�ndalo 'Dieselgate'

O ex-presidente da Nissan e Renault, Carlos Ghosn, negou qualquer responsabilidade no esc�ndalo do "Dieselgate" durante um interrogat�rio em Beirute em maio, segundo documentos acessados pela AFP.

Renault, Volkswagen, Peugeot e Citro�n foram acusadas neste caso revelado em 2015. Fiat e Chrysler tamb�m est�o sob amea�a de san��es legais.

Todas essas fabricantes s�o acusadas de manipular os testes de emiss�es dos ve�culos a diesel.

Tr�s magistrados franceses viajaram de Paris a Beirute para interrogar o ex-executivo, de 67 anos.

Ghosn, que foi interrogado como testemunha, afirmou que n�o estava envolvido em quest�es relacionadas ao desempenho dos motores, segundo a ata do interrogat�rio.

O esc�ndalo "Dieselgate" veio � tona quando a Volkwagen admitiu em 2015 ter usado "dispositivos de desativa��o" para trapacear nos testes de emiss�es em 11 milh�es de motores a diesel.

Desde ent�o, o esc�ndalo afetou outras fabricantes e desencadeou investiga��es em v�rios pa�ses.

Em 2016, o escrit�rio antifraude franc�s acusou diretamente Ghosn, dizendo que "toda a rede de comando" da Renault estava envolvida no assunto e que a fraude fazia parte da "estrat�gia da empresa".

Ghosn, que dirigiu a Renault de 2005 a 2019, negou que a empresa falsificasse os testes de emiss�es.

"De forma alguma economizamos no respeito �s normas (ambientais)", disse aos investigadores Ghosn, de origem brasileira, e que tamb�m possui nacionalidade francesa e libanesa.