Os protestos, duramente reprimidos pela pol�cia ou por partid�rios do governo, deixaram um saldo de um morto, v�rios feridos e mais de cem pessoas detidas.
Samuel Formell, diretor da famosa orquestra Los Van Van, conhecida como "o trem da m�sica cubana", expressou com seus m�sicos o respaldo aos manifestantes.
"Apoiamos os milhares de cubanos que exigem seus direitos, devemos ser escutados, digamos n�o � viol�ncia, fazemos um pedido pela paz em nossas ruas", escreveu no Facebook.
"Estou muito triste com o que est� sofrendo meu povo, inclusive minha fam�lia, d�i muito ver as condi��es subumanas em que vivem muitos cubanos", disse o pianista e compositor Jes�s "Chucho" Vald�s, tamb�m em sua conta no Facebook.
"Nunca imaginei que as for�as da ordem em Cuba atacariam pessoas comuns e pac�ficas como n�s, cubanos", declarou o compositor e violonista Leo Brouwer na mesma rede social.
O m�sico deixou sua mensagem em uma nota escrita de seu pr�prio punho, cuja foto postou em sua conta.
"Estou magoado com os golpes e as imagens que vejo da viol�ncia contra um povo que sai �s ruas para expressar o que sente de forma pac�fica", disse o "Caballero del Son", Adalberto �lvarez, tamb�m no Facebook.
Para Alvarez, "al�m do pensamento pol�tico est� o direito humano", em refer�ncia aos abusos registrados nos protestos que come�aram no domingo na pequena cidade de San Antonio de los Ba�os, a 30 quil�metros de Havana, e foram replicados em quarenta cidades da ilha.
As manifesta��es in�ditas, que degeneraram em confrontos com as for�as da ordem, s�o alimentadas pela crise econ�mica que abala o pa�s.
A cantora Haydee Milan�s, filha de Pablo Milan�s, um dos principais expoentes da Nueva Trova Cubana, afirmou que "o povo cubano se expressou e saiu �s ruas pacificamente com suas reivindica��es. O governo tem a obriga��o de ouvi-los."
"� inadmiss�vel que as autoridades convoquem um confronto entre cubanos", acrescentou.
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