"Esta embaixada denuncia que, entre os provocadores, h� pessoas com atitudes violentas que, a partir de seus perfis nas redes sociais, apelam para o ataque � integridade f�sica dos funcion�rios diplom�ticos cubanos e ao uso de coquet�is molotov contra nossa unidade", diz um comunicado publicado pelo escrit�rio na capital costarriquenha de San Jos�.
"Infelizmente, por causa desse cerco permanente e para garantir a integridade f�sica dos usu�rios, a Embaixada foi obrigada a suspender temporariamente os servi�os consulares que j� vinha prestando de forma limitada devido � situa��o epidemiol�gica", continua.
De acordo com o texto, "estes servi�os ser�o retomados assim que as condi��es de seguran�a o permitirem e for garantido o normal funcionamento desta sede diplom�tica".
Na ter�a-feira, cerca de 40 pessoas com bandeiras cubanas se manifestaram nos arredores da unidade e depois se dirigiram � embaixada dos Estados Unidos, para solicitar uma interven��o militar e humanit�ria na ilha, onde no domingo e na segunda-feira manifesta��es massivas contra o governo foram contidas pelas for�as de seguran�a.
Centenas de cubanos sa�ram �s ruas em 11 de julho em cerca de 40 cidades, para reclamar sobre a escassez de alimentos, os cortes de energia e o aumento das infec��es por covid-19 que complicaram o atendimento hospitalar, entre outras dificuldades decorrentes da crise econ�mica que atingiu o pa�s.
Para o governo, n�o se trata de uma "explos�o social", mas de a��es estimuladas por Washington para desestabilizar o mandato do Partido Comunista.
Para a embaixada em San Jos�, os manifestantes s�o "incentivados por uma campanha midi�tica em grande escala orquestrada de Miami e com o apoio oficial do governo desse pa�s".
At� o momento, o Minist�rio das Rela��es Exteriores e Culto da Costa Rica (MREC) n�o se manifestou sobre a situa��o, no entanto, a unidade consular cubana informou que recebeu apoio da pasta, bem como da For�a P�blica da Costa Rica, para garantir a seguran�a do im�vel e de seu pessoal.
SAN JOS�