A reativa��o de muitos setores com a suspens�o das restri��es est� causando problemas de contrata��o, como mostra o aumento das vagas em aberto. Foram 862 mil postos entre abril e junho, um aumento de 38,8% em um trimestre.
Seu n�mero supera agora o n�vel do primeiro trimestre de 2020, antes da pandemia, e se situa no m�ximo registrado desde 2018, informou o Escrit�rio de Estat�sticas Nacionais (ONS, na sigla em ingl�s) nesta quinta-feira (15).
Os setores mais afetados s�o "hotelaria e restaura��o, seguidos de atacado e varejo", destaca Darren Morgan, do ONS.
Para a organiza��o patronal CBI, "� outro sinal de que a demanda est� voltando e de que se est� criando emprego", de acordo com Matthew Percival, um de seus diretores.
O emprego caiu, assim, para 4,8% no trimestre que vai at� o final de maio, uma queda de 0,2 ponto percentual em rela��o ao per�odo dezembro-fevereiro.
Ele alerta, por�m, que "a capacidade das empresas de atender a essa demanda e sustentar a recupera��o se complica pela escassez de m�o de obra.
Com o forte aumento de casos de covid-19, devido � variante Delta, "as empresas est�o tendo de lidar com funcion�rios obrigados a se isolar". Trata-se de casos de contato, apesar de n�o apresentarem sintomas.
De acordo com o Financial Times, mais de 700 funcion�rios da f�brica da Nissan em Sunderland, no norte da Inglaterra, encontram-se em quarentena no momento. A produ��o est� h� v�rias semanas interrompida, pela falta de m�o de obra, acrescenta o jornal.
Procurado pela AFP, o grupo disse que "a produ��o nesta parte da f�brica foi ajustada" para levar em considera��o "o pessoal, ao qual foi solicitado que se isole".
Na hotelaria, um em cada cinco funcion�rios tem de ficar em quarentena, e a situa��o pode piorar, advertiu na ter�a-feira a diretora-geral da federa��o do setor, Kate Nicholls.
Para as pequenas e m�dias empresas (PMEs) do setor, "se voc� perde um ou dois funcion�rios, n�o tem gente suficiente para abrir e, claro, isso tem consequ�ncias enormes", completou.
A propor��o � a mesma no varejo, segundo Helen Dickinson, diretora-geral da federa��o do setor.
LONDRES