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Estado de Minas CABUL

Fot�grafo premiado da Reuters morre na cobertura dos confrontos no Afeganist�o

De nacionalidade indiana, o fot�grafo de 38 anos acompanhava as for�as de seguran�a afeg�s perto de Kandahar, a principal cidade do sul do Afeganist�o


16/07/2021 09:52 - atualizado 16/07/2021 15:39

(foto: Wikimedia Commons/Reprodução )
(foto: Wikimedia Commons/Reprodu��o )
Danish Siddiqui, fot�grafo da ag�ncia de not�cias Reuters ganhador de um pr�mio Pulitzer, morreu nesta sexta-feira (16), quando cobria os confrontos entre os talib�s e as for�as de seguran�a afeg�s perto da fronteira com o Paquist�o - informou o ve�culo.



As for�as de seguran�a afeg�s tentavam retomar, nesta sexta, a estrat�gica cidade de Spin Boldak (sul), que caiu nas m�os dos talib�s na quarta-feira (14).

Siddiqui e um oficial afeg�o de alta patente foram mortos por fogo do Talib�, disse um comandante do Ex�rcito afeg�o � Reuters.

De nacionalidade indiana, o fot�grafo de 38 anos acompanhava as for�as de seguran�a afeg�s perto de Kandahar, a principal cidade do sul do Afeganist�o, desde o in�cio da semana.

"Estamos buscando mais informa��es, trabalhando com as autoridades da regi�o", disseram o presidente da Reuters, Michael Friedenberg, e a editora-chefe, Alessandra Galloni, em um comunicado.

"Danish foi um jornalista excepcional, um marido e pai dedicado e um colega muito querido. Nossos pensamentos est�o com sua fam�lia neste momento terr�vel", acrescentaram.

Na madrugada desta sexta, o fot�grafo havia informado � Reuters que havia sido baleado no bra�o.

Segundo o comandante local citado pela Reuters, ele estava sendo tratado e se recuperando, quando os combatentes dos talib�s que se retiravam de Spin Boldak encontraram-no.

Siddiqui fez parte da equipe que ganhou um Pr�mio Pulitzer em 2018 por sua cobertura da crise dos refugiados rohingyas.

Ele trabalhava para a Reuters desde 2010 e cobriu, entre outros, as guerras no Afeganist�o e no Iraque, a crise dos rohingyas, os protestos em Hong Kong e os terremotos no Nepal.

O Afeganist�o � considerado h� muito tempo um dos pa�ses mais perigosos do mundo para jornalistas.

No ranking de liberdade de imprensa de 2021 publicado pela Rep�rteres Sem Fronteiras (RSF), o Afeganist�o ocupa o 122º lugar entre 180.

V�rios jornalistas ou profissionais da m�dia, incluindo mulheres, foram mortos em ataques direcionados desde que Washington e o Talib� chegaram a um acordo, em fevereiro de 2020, abrindo caminho para a sa�da das tropas estrangeiras do pa�s.

V�rios apresentadores, rep�rteres e freelancers foram mortos a tiros, muitas vezes durante o tr�nsito da hora do rush, em Cabul e outras cidades, e dezenas foram amea�ados.

Esses ataques direcionados foram atribu�dos ao Talib� pelas autoridades, embora o grupo Estado Isl�mico (EI) tenha reivindicado alguns deles.

Em 2020, pelo menos 7 jornalistas e profissionais da imprensa foram mortos e 18 feridos no Afeganist�o, de acordo com o Comit� para a Prote��o de Jornalistas Afeg�os (AJSC).

Em maio desse ano, o AJSC anunciou que quase mil profissionais deixaram ou perderam seus empregos nos seis meses anteriores.


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