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Estado de Minas CANNES

Document�rio sobre protestos de Hong Kong � exibido em Cannes


16/07/2021 11:20

Um document�rio sobre as manifesta��es que abalaram Hong Kong em 2019 e sua repress�o foi exibido nesta sexta-feira (16) em Cannes, um filme "livre de autocensura", segundo seu diretor de Hong Kong.

"O Festival est� orgulhoso de propor este filme para mostrar um momento importante da atualidade mundial. Desde 1946, � a tradi��o e a voca��o de Cannes", declarou � AFP o delegado-geral do concurso, Thierry Fr�maux. "N�o sab�amos nada sobre como foi produzido e quem o dirigiu, mas ficamos animados desde o princ�pio".

"Revolu��o do nosso tempo" (tradu��o livre), cuja equipe � an�nima com exce��o de seu diretor Kiwi Chow, aborda as manifesta��es quase di�rias em Hong Kong a partir de junho de 2019 para denunciar a interfer�ncia de Pequim neste territ�rio semiaut�nomo.

O document�rio mostra as considera��es pol�ticas e t�ticas de um movimento sem l�der, impulsionado pela iniciativa individual dos manifestantes, e tamb�m a repress�o brutal dos protestos por parte das for�as de seguran�a.

"Queria explicar o que nos trouxe at� aqui (...). Foi muito dif�cil encontrar as figuras-chave dos principais incidentes violentos", explicou por e-mail � AFP Kiwi Chow.

� um trabalho "livre de qualquer autocensura" e "espero que o p�blico sinta que o document�rio � assim", disse o diretor, que trabalhou sem press�o, mas "com ang�stia e medo".

Atualmente, as manifesta��es est�o praticamente proibidas em Hong Kong, ap�s uma intensa campanha de repress�o lan�ada pelo governo chin�s.

"Teremos que viver com a ideia de que este document�rio n�o pode ser exibido publicamente em Hong Kong devido � forte vigil�ncia governamental", afirmou o diretor em um comunicado sobre o filme.

A exibi��o em Cannes � "uma satisfa��o para muitos habitantes de Hong Kong que vivem com medo. Mostra que os que lutam pela justi�a e pela liberdade est�o conosco", acrescentou.

Entre as pessoas entrevistadas no document�rio, "n�o temos not�cias de algumas delas, outras se exilaram e outras enfrentam penas de pris�o", lamentou.


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