Em um ato virtual devido �s restri��es impostas pela pandemia de covid-19, a associa��o Mem�ria Ativa relembrou as v�timas do ataque contra a sede da associa��o judaica na capital argentina, pelo qual ainda n�o h� condenados pela Justi�a.
"27 anos vazios de justi�a, cheios de mem�ria", foi o lema da manifesta��o virtual para relembrar o atentado.
O presidente argentino, Alberto Fern�ndez, se uniu � homenagem. "Aos 27 anos do atentado � AMIA, os familiares das 85 v�timas continuam firmes em sua exig�ncia de verdade e justi�a. Em mem�ria de cada um deles e em homenagem a quem perdeu seus entes queridos, devemos nos unir contra a impunidade", escreveu no Twitter.
O ataque com bomba � AMIA foi atribu�do a governantes iranianos, liderados pelo ent�o presidente Ali Rafsankhani e ao movimento xiita liban�s Hezbollah, hip�tese sustentada pela dirig�ncia judaica argentina e por Israel.
No entanto, a investiga��o judicial foi cercada por den�ncias por suposto desvio de pistas, causas por acobertamento e processos anulados.
O Ir� sempre negou que seus ex-funcion�rios sejam indagados. Um memorando de entendimento com o Ir� impulsionado em 2012 pela ent�o presidenta e atual vice Cristina Kirchner (2007-2015) buscou, segundo seus autores, que pudessem ser interrogados fora da Argentina.
Embora tenha sido aprovado pelo Congresso argentino, o parlamento iraniano o rejeitou e depois foi investigado como um caso de acobertamento e trai��o � p�tria com Kirchner como uma das principais acusadas.
Na sexta-feira passada, em uma audi�ncia, Kirchner solicitou a nulidade do caso ao classific�-lo como um "absurdo, um esc�ndalo judicial e pol�tico" impulsionado como "instrumento de persegui��o aos opositores pol�ticos ao governo de Mauricio Macri (2015-2019)".
A Argentina tem a maior comunidade judaica da Am�rica Latina, com cerca de 300.000 membros.
BUENOS AIRES