(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PORTO PR�NCIPE

Oposi��o haitiana e grupos da sociedade civil se distanciam do novo premier


21/07/2021 18:36

Partidos da oposi��o haitiana e grupos da sociedade civil disseram nesta quarta-feira (21) que n�o ir�o se unir ao governo do novo primeiro-ministro deste pa�s caribenho devastado pela crise.

No dia seguinte � posse de Ariel Henry, a oposi��o pediu para estender as negocia��es para chegar a um acordo pol�tico antes das t�o esperadas elei��es, que o novo primeiro-ministro prometeu convocar.

Henry foi nomeado chefe de um novo governo em uma tentativa de estabilizar o Haiti ap�s o assassinato do presidente Jovenel Moise em sua resid�ncia na madrugada de 7 de julho.

"Qualquer governo instalado sem um consenso suficientemente amplo � ileg�timo e s� vai agravar a situa��o", disse � AFP Andre Michel, porta-voz do Setor Popular e Democr�tico, referindo-se ao novo governo de Henry, que ser� composto por 18 funcion�rios, sendo cinco mulheres.

Michel acrescentou que seu partido trabalha com v�rios grupos para "alcan�ar uma solu��o duradoura para o Haiti o mais r�pido poss�vel e evitar o caos".

O juramento de Henry, nomeado para o cargo por Moise dias antes de sua morte, foi visto como um passo fundamental para a realiza��o de elei��es, algo exigido tanto pelos haitianos, quanto pela comunidade internacional.

Al�m de dirigir o governo, o neurocirurgi�o de 71 anos servir� como Ministro de Assuntos Sociais e Trabalho.

A opositora Edmonde Supplice Beauzile disse que o novo governo "n�o inspira confian�a para promover um clima de calma para a organiza��o das elei��es gerais".

"Exigimos um acordo pol�tico para decidir conjuntamente um roteiro e um governo de consenso", acrescentou a ex-senadora e chefe do partido Fus�o dos Social-democratas Haitianos.

J� o ex-senador Youri Latortue disse � AFP que o governo de Henry segue a mesma linha do partido PHTK, de Moise.

Ap�s o assassinato de Moise por um comando armado, o primeiro-ministro em exerc�cio Claude Joseph declarou o "estado de s�tio" e se autoproclamou no comando do governo. Mas, eventualmente, concordou em ceder o cargo e retomou sua posi��o como ministro das Rela��es Exteriores.

O ativista da sociedade civil Jacques Ted St Dic e Velina Charlier - da organiza��o Nou Pap Domi-, foram outras opositores que expressaram seu ceticismo em rela��o ao novo governo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)