Na penitenci�ria costeira da prov�ncia costeira de Guayas (sudoeste), os confrontos deixaram "o balan�o de oito internos falecidos e tr�s agentes da Pol�cia Nacional feridos", informou o Servi�o Nacional de Aten��o Integral a Pessoas Privadas de Liberdade (SNAI) em um comunicado.
No pres�dio da prov�ncia andina de Cotopaxi, no centro do pa�s, foram retirados 13 corpos depois dos confrontos.
O Servi�o indicou ainda que os agentes feridos na penitenci�ria do litoral est�o em condi��o "est�vel" em hospitais e que grupos de elite da pol�cia "retomaram o controle" nas pris�es.
As penitenci�rias de Guayas e Cotopaxi foram duas das quatro nas quais ocorreram confrontos sangrentos simultaneamente em fevereiro, com um saldo de 79 presos mortos e v�rios feridos, incluindo policiais.
Os incidentes de fevereiro deixaram cenas aterrorizantes, como corpos decapitados, e revelaram o poder das m�fias do tr�fico em pris�es superlotadas.
Na semana passada, policiais prenderam uma pessoa que tentou entrar na pris�o de Guayaquil com fuzis, pistolas, explosivos e muni��es.
O Equador tem cerca de 60 pris�es com capacidade para abrigar 30.000 pessoas, mas atualmente existem cerca de 39.000 presos sob a cust�dia de cerca de 1.500 guardas. De acordo com especialistas, 4.000 guardas s�o necess�rios para exercer um controle efetivo das pris�es.
A taxa de superlota��o nas pris�es do pa�s gira em torno de 30%. Em 2020, segundo a Defensoria, houve 103 assassinatos em pres�dios.
Para tentar conter a viol�ncia nas pris�es, o governo do ex-presidente Len�n Moreno, encerrado em maio passado, decretou o estado de exce��o em algumas ocasi�es. A �ltima medida vigorou at� novembro do ano anterior.
Em meio � pandemia e para reduzir a popula��o carcer�ria, o Equador aplicou medidas substitutivas para os que cumpriam penas por crimes menores, reduzindo assim a superlota��o das pris�es de 42% para 30%.
QUITO