"Um funcion�rio de alto escal�o negou as afirma��es publicadas na imprensa, segundo as quais um organismo do reino teria usado um programa inform�tico para monitorar as comunica��es", informou a ag�ncia de not�cias oficial SPA na quarta-feira � noite (21), sem especificar o nome do software.
De acordo com a fonte, cujo nome e cargo n�o foram divulgados, "essas den�ncias s�o infundadas", e a Ar�bia Saudita "n�o aprova esse tipo de pr�tica", acrescentou a SPA.
A Ar�bia Saudita � um dos pa�ses que teriam usado o programa Pegasus para vigiar jornalistas, pol�ticos, ativistas de defesa dos direitos humanos e empres�rios, conforme mat�ria investigativa publicada na semana passada por um cons�rcio de 17 ve�culos de comunica��o internacionais. Entre eles, est�o o franc�s Le Monde, o brit�nico The Guardian e o americano The Washington Post.
A israelense NSO comercializa o programa de espionagem Pegasus que, uma vez inserido em um smartphone, pode recuperar mensagens, fotos, contatos e at� ouvir liga��es.
Acusada de fazer o jogo dos regimes autorit�rios, a NSO garante que seu programa � usado apenas para obter informa��es de redes criminosas, ou terroristas.
A Ar�bia Saudita mant�m uma repress�o implac�vel contra dissidentes do reino e contra ativistas dos direitos humanos, sobretudo, desde que o pr�ncipe herdeiro Mohamed bin Salman assumiu o poder, de fato, em 2017.
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