Ap�s os motins de quarta-feira, "19 PPLs (pessoas privadas de liberdade) morreram, um deles por enforcamento" na pris�o de Cotopaxi (centro), informou pelo Twitter o Servi�o Nacional de Aten��o Integral a Pessoas Privadas de Liberdade (SNAI). J� haviam sido registradas oito mortes na penitenci�ria de Guayas (sudoeste).
Em princ�pio, as autoridades relataram 22 mortes. Os motins tamb�m resultaram em uma policial violentada e 57 feridos, incluindo oito agentes de seguran�a.
Oswaldo Coronel, governador de Cotopaxi, informou em entrevista coletiva que os corpos foram recuperados na noite de quinta-feira, portanto, n�o foram contabilizados no primeiro balan�o.
Ele acrescentou que o preso que foi encontrado enforcado � supostamente "o agressor da sargento da Pol�cia Nacional" que foi estuprada durante os motins.
Sem especificar quantos detentos escaparam da pris�o de Cotopaxi, o SNAI indicou que 86 foram recapturados.
Ap�s os incidentes, o presidente do Equador, Guillermo Lasso, declarou estado de emerg�ncia nas pris�es a fim de movimentar recursos financeiros e for�as de seguran�a para restaurar a ordem. Lasso tamb�m ordenou que os militares monitorassem a entrada das pris�es, enquanto os policiais ficariam encarregados do interior.
Fausto Cobo, o novo diretor do SNAI, visitou as instala��es prisionais de Cotopaxi nesta sexta-feira. "Neste momento, vamos nos concentrar principalmente na seguran�a interna e externa" desta pris�o, explicou.
O Equador tem cerca de 60 pris�es com capacidade para abrigar cerca de 30.000 pessoas, mas atualmente cerca de 39.000 detentos est�o atr�s das grades.
Em meio � pandemia e para reduzir a popula��o carcer�ria, o pa�s aplicou medidas substitutivas aos que cumpriam pena por delitos menores, reduzindo a superlota��o de 42% para 30%.
De acordo com a Defensoria, em 2020, houve 103 assassinatos em pres�dios no Equador.
QUITO