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Estado de Minas BAGD�

EUA devolve imenso tesouro de 17.000 pe�as arqueol�gicas ao Iraque


28/07/2021 09:25

Os Estados Unidos devolver�o ao Iraque cerca de 17.000 pe�as arqueol�gicas de quase 4.000 anos atr�s que foram roubadas durante as �ltimas d�cadas, uma iniciativa "sem precedentes", afirmou o ministro da Cultura iraquiano Has�n Nazim, nesta quarta-feira (28).

"Essa ser� a mais importante devolu��o de antiguidades ao Iraque", declarou o ministro Has�n Nazim em um comunicado, no qual acrescenta que � "o resultado de meses de esfor�os das autoridades iraquianas junto � sua embaixada em Washington".

As 17.000 pe�as, que em sua maioria datam de 4.000 anos atr�s, viajar�o no avi�o do primeiro-ministro iraquiano Mustaf� al Kazimi, que retorna ao Iraque na quinta-feira depois de uma visita a Washington, onde se reuniu com o presidente americano Joe Biden.

A maioria das pe�as reflete "o com�rcio durante o per�odo sum�rio", uma das civiliza��es mais antigas da Mesopot�mia, segundo o comunicado do minist�rio da Cultura iraquiano.

Entre elas, destaca-se uma t�bua de argila de 3.500 anos de antiguidade, considerada "um bem cultural roubado" que foi introduzido de forma fraudulenta no mercado da arte dos EUA, segundo o Departamento da Justi�a dos Estados Unidos, que n�o especificou quando estar� de volta ao Iraque.

A t�bua de argila cont�m fragmentos da "Epopeia de Gilgamesh", considerada uma das obras liter�rias mais antigas da humanidade e que narra as aventuras de um rei da Mesopot�mia que queria ser imortal.

A decis�o judicial dos EUA "representa um passo importante para o retorno desta obra-prima da literatura mundial ao seu pa�s de origem", declarou a procuradora Jacquelyn Kasulis, encarregada do caso.

As antiguidades iraquianas foram roubadas h� d�cadas, aproveitando os conflitos no pa�s e principalmente a invas�o dos EUA em 2003.

"� imposs�vel quantificar o n�mero de pe�as roubadas de s�tios arqueol�gicos", explicou � AFP Qahtan al Obaid, diretor de antiguidades e patrim�nio do Museu de Basora (sul).

O roubo costuma ser obra do crime organizado, mas �s vezes envolve a popula��o local, que o usa como um meio de sobreviv�ncia, afirmou.


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