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Estado de Minas INTERNACIONAL

Peru: Castillo enfrentar� dificuldades no Congresso, avalia Oxford Economics


28/07/2021 13:25

A Oxford Economics considera que o presidente eleito do Peru, Pedro Castillo, que toma posse nesta quarta-feira, 28, enfrentar� dificuldades para aprovar projetos no fragmentado Congresso local, "o que significa que as propostas que os mercados mais temem n�o devem se tornar realidade". Em relat�rio a clientes, a consultoria adverte, por�m, que caso ele n�o consiga ganhar a confian�a dos consumidores isso pode representar um "estrago econ�mico severo".

Castillo era um nome pouco conhecido na pol�tica nacional do Peru, mas venceu uma fragmentada disputa eleitoral no primeiro turno e se imp�s por pequena margem sobre a rival � direita, Keiko Fujimori, no segundo turno. Agora, h� d�vidas sobre sua plataforma de governo, com o gabinete ainda n�o apontado, mas investidores temem, por exemplo, mudan�as no setor de minera��o, no segundo maior produtor global de cobre.

Segundo a Oxford, caso a confian�a do setor privado no pa�s siga baixa no pr�ximo ano, a moeda local, o sol, pode ficar em 4,50 soles por d�lar, com a renda per capital levando mais um ano para se recuperar de seu n�vel pr�-pandemia. "A d�vida externa, por sua vez, avan�aria � m�xima em vinte anos, pressionando os balan�os de fam�lias, empresas e do governo", adverte.

O Peru sofreu em 2020 sua pior recess�o em d�cadas, com recuo de 11% do PIB, lembra a Oxford Economics. Problemas sanit�rios por resolver nas �ltimas duas d�cadas levaram "a um colapso do sistema de sa�de", for�ando o governo a impor um dos lockdowns mais severos do mundo, diz a consultoria. Como at� 70% da economia peruana � informal, isso significou uma queda abrupta na renda de milh�es de fam�lias. A Oxford diz que a pandemia exacerbou a desigualdade entre Lima, a capital que concentra quase a metade do PIB, e o restante do pa�s.

Nesse quadro, Castillo emergiu como o primeiro candidato presidencial importante de fora de Lima em quase duas d�cadas, diz a Oxford. O partido dele, Peru Libre, tem uma agenda de esquerda radical que desagrada empres�rios, mas foi acolhida por eleitores que desejam mudan�as em quest�es sociais, considera a consultoria.


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