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Estado de Minas SANTIAGO

Trabalhadores de Escondida, a maior mina de cobre do Chile, aprovam greve


01/08/2021 12:00 - atualizado 01/08/2021 12:02

Os trabalhadores da mineradora Escondida, a mina de cobre de maior produ��o do mundo, aprovaram iniciar uma greve, ao rejeitarem por 99,5% a �ltima oferta da empresa, controlada pela multinacional BHP.

Ap�s os resultados da vota��o, que durou at� a noite de s�bado, o sindicato informou em um comunicado que houve 2.164 votos favor�veis a iniciar a greve, contra 11 para aceitar a �ltima oferta do empregador.

Os l�deres do sindicato e a empresa podem iniciar um �ltimo di�logo com a media��o do governo em um prazo de entre cinco e dez dias.

Caso n�o cheguem a um acordo, uma greve ter� in�cio na jazida de cobre, localizada na regi�o de Antofagasta, que produz cerca de 1,1 milh�o de toneladas do metal por ano.

Em nota, a BHP confirmou que vai "solicitar a media��o obrigat�ria da Diretoria do Trabalho", a secretaria estadual que resolve conflitos trabalhistas.

"O interesse da empresa est� sempre em chegar a acordos com os trabalhadores. Por isso, continuamos abertos ao di�logo e a aproveitar todas as inst�ncias dispon�veis para o fazer", afirmou.

Para o sindicato, o resultado "contundente" da vota��o "demonstra mais uma vez a elevada sensibiliza��o sindical das nossas bases, que puderam constatar que esta oferta n�o cont�m qualquer avan�o nas leg�timas reivindica��es dos trabalhadores".

Os trabalhadores pedem um b�nus em reconhecimento ao trabalho realizado durante a pandemia, "equivalente a 1% dos dividendos recebidos pelos propriet�rios", que seja entregue apenas uma vez. Tamb�m exigem um plano de desenvolvimento de carreira e benef�cios educacionais para seus filhos.

A m�dia local indica que a empresa ofereceu aos trabalhadores benef�cios de cerca de 23 mil d�lares, entre empr�stimos e t�tulos para associados a diferentes a��es.

"Esperamos que este voto seja o despertar decisivo para a BHP iniciar negocia��es substantivas para chegar a acordos satisfat�rios, se quiser evitar um conflito extenso, que pode ser o mais caro na hist�ria sindical do pa�s", advertiu o sindicato.


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