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Estado de Minas PARIS

Peste su�na africana volta a amea�ar criadores de porcos


04/08/2021 10:17

Ela acaba de reaparecer no continente americano, ap�s quase 40 anos de aus�ncia, e foi recentemente detectada em porcos dom�sticos na Alemanha. A peste su�na africana afeta muitos pa�ses, causando abates de animais em massa e perdas econ�micas consider�veis.

No final de julho, foram registrados casos na Rep�blica Dominicana, os primeiros em "cerca de 40 anos", segundo a Organiza��o Mundial da Sa�de Animal (OIE), que pediu uma "a��o urgente" para impedir a propaga��o desta doen�a viral.

- Sem risco para humanos -

Historicamente presente na �frica Subsaariana, a doen�a, denominada Febre Su�na Africana (AFF), ou Peste Su�na Africana (PSA), n�o representa risco para seres humanos. Muito contagiosa, afeta apenas su�nos.

Febre alta, perda de apetite e sangramento cut�neo est�o entre os sintomas. A taxa de mortalidade pode chegar a 100%, afirma a OIE.

Nenhuma vacina, ou tratamento, mostrou-se eficaz at� o momento.

O v�rus est� presente em todos os fluidos corporais e � muito resistente. � transmitido de um animal para o outro pelo contato direto entre eles, por movimentos em ve�culos, por pessoas procedentes de �reas infectadas e tamb�m por meio de alimentos - por exemplo, se porcos dom�sticos forem alimentados com res�duos contaminados.

- Expans�o -

"Devido � sua complexa epidemiologia, a doen�a se espalhou muito r�pido, recentemente, afetando mais de 50 pa�ses da �frica, da Europa e da �sia desde 2018", lembra a OIE.

Entre eles, est�o China, �ndia, Vietn�, Indon�sia, R�ssia, It�lia (Sardenha) e, mais recentemente, a Alemanha, maior produtor de su�nos da Europa.

Segundo e terceiro produtores europeus, Espanha e Fran�a sa�ram ilesos at� o momento. Estes pa�ses j� enfrentaram a doen�a no passado, depois de casos que surgiram na Pen�nsula Ib�rica desde 1957.

Em 2018-2019, a peste su�na africana dizimou os porcos chineses, interrompendo o abastecimento deste mercado. Trata-se do primeiro do mundo para consumo, assim como para produ��o de carne de porco.

Desde ent�o, o pa�s reconstruiu praticamente todo seu rebanho em grande velocidade e a um custo alt�ssimo.

- Prejudicial aos criadores -

O v�rus pode ter repercuss�es severas para os produtores. Quando uma fazenda � contaminada, todos os animais s�o sacrificados.

Em n�vel nacional, o pa�s perde seu status fitossanit�rio. Isso implica a limita��o, ou mesmo a proibi��o, n�o apenas dos su�nos vivos, mas tamb�m dos alimentos produzidos com carne de porco.

Um pa�s como a Alemanha depende muito das vendas externas. A perda desse mercado gera excedentes e derruba os pre�os.

Em geral, os estados negociam acordos de "regionaliza��o", para que as regi�es n�o afetadas possam continuar a exportar.

- Meios de preven��o -

Em pa�ses livres da doen�a, a vigil�ncia da importa��o deve ser feita para garantir que su�nos infectados, ou produtos � base deste animal, n�o sejam introduzidos em seus territ�rios.

A preven��o tamb�m passa pela correta elimina��o dos res�duos alimentares recolhidos em avi�es, navios, ou ve�culos de pa�ses infectados, sublinha a OIE.

Al�m disso, os criadouros devem manter as medidas de "biosseguran�a", especialmente no que se refere � entrada de animais, alimentos, insumos e visitantes.


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