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Estado de Minas GENEBRA

EUA planeja admitir estrangeiros vacinados, enquanto China restringe viagens


04/08/2021 23:01 - atualizado 04/08/2021 23:07

Os Estados Unidos, que fecharam suas fronteiras para uma boa parte do mundo devido � pandemia, planeja admitir estrangeiros completamente vacinados, enquanto a China restringiu as viagens diante do aumento de contamina��es.

Esses movimentos de ambos os pa�ses no momento em que a variante Delta do v�rus, altamente contagiosa, se alastra pelo mundo e afeta n�o somente a mobilidade, mas tamb�m a temporada de turismo do ver�o boreal.

Os Estados Unidos querem uma reabertura para estrangeiros "de uma forma segura e sustent�vel", declarou um funcion�rio da Casa Branca, sem especificar datas.

A abertura seria em fases e, com limitadas exce��es, para todos os estrangeiros "totalmente vacinados", afirmou.

A China, que antes se gabava de ter controlado a covid-19, ap�s o v�rus ser descoberto em seu territ�rio em dezembro de 2019, realizou testes em massa em sua popula��o para detectar novas contamina��es da variante Delta.

Os dados oficiais desta quarta-feira revelaram 71 casos, maior n�mero desde janeiro.

As autoridades chinesas anunciaram que deixar�o de entregar passaportes e outros documentos requeridos para viagens "n�o essenciais e n�o emergenciais". No entanto, se absteve de proibir as viagens ao exterior.

A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) sustentou que uma morat�ria dos refor�os pelo menos at� o fim de setembro ajudaria a resolver a enorme desigualdade na distribui��o das doses do imunizante entre pa�ses ricos e pobres e ajudar a combater a pandemia que j� matou 4,2 milh�es de pessoas no mundo.

"N�o podemos aceitar que pa�ses que j� usaram a maior parte do abastecimento mundial de vacinas usem ainda mais, enquanto as pessoas mais vulner�veis do mundo continuam sem prote��o", disse o chefe da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Mas Washington rejeitou a ideia.

"Sentimos que � uma escolha falsa e que podemos fazer as duas coisas", disse a secret�ria de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki. Ela acrescentou que os Estados Unidos doaram mais doses do que nenhum outro pa�s.

A OMS considera que a morat�ria permitiria alcan�ar uma vacina��o de 10% da popula��o mundial at� o fim de setembro.

Ao menos 4,27 bilh�es de doses foram aplicadas em todo o mundo at� agora, segundo uma contagem da AFP.

Em pa�ses considerados de alta renda pelo Banco Mundial, 101 doses foram aplicadas a cada 100 pessoas. Mas nos 20 pa�ses de renda mais baixa, a quantidade caiu para 1,7 por 100 pessoas.

Israel, um pa�s com alta taxa de vacina��o, come�ou a aplicar na semana passada uma terceira dose aos maiores de 60 anos e a Alemanha anunciou que far� o mesmo a partir de setembro.

No entanto, a chefe de vacinas da OMS, Kate O'Brien, disse n�o haver provas convincentes da necessidade da terceira dose.

- Primeiro foco nos Jogos Ol�mpicos-

Enquanto isso, nos Jogos Ol�mpicos de T�quio, foram registrados cinco casos de coronav�rus na equipe grega de nado sincronizado, o que for�ou o isolamento das doze pessoas do grupo.

A equipe teve que desistir de participar do restante dos Jogos e os sete membros que, por enquanto, testaram negativo, concordaram em se mudar para uma instala��o criada para "casos de contato", disse o porta-voz do Tokyo 2020, Masa Takaya, que ressaltou que este � o primeiro "foco" descoberto nos Jogos.

At� agora, a Tokyo 2020 detectou 322 casos de coronav�rus, incluindo atletas, oficiais e profissionais de comunica��o. A maioria dos casos foi registrada em residentes do Jap�o que trabalham nos Jogos.

- Coronavac produzida no Chile -

Na Am�rica Latina, v�rios pa�ses que optaram pela vacina anticovid desenvolvida na R�ssia, Sputnik V, reclamaram recentemente de atrasos na entrega da segunda dose.

Mas nesta quarta-feira, o Fundo Russo de Investimento Direto (RDIF), que financiou o desenvolvimento do imunizante, garantiu que esses atrasos ser�o "solucionados" em agosto "gra�as ao aumento significativo da capacidade de produ��o de vacinas".

Uma agravante destes atrasos � que a Sputnik V, ao contr�rio de outras vacinas, � composta por duas doses diferentes que n�o podem ser trocadas, de modo que a popula��o que espera pela segunda dose est� parcialmente imunizada.

A Guatemala, por exemplo, cancelou a compra de 8 milh�es de doses da vacina russa que sofreram atrasos na entrega, e a Argentina amea�ou quebrar o contrato, mas nesta quarta disse que vai combinar a Sputnik com doses da AstraZeneca e da Moderna.

"Estamos em condi��es de avan�ar para intercambiar diferentes vacinas, a come�ar pela Sputnik V. com a Moderna e a AstraZeneca. � das que temos informa��o de seguran�a e imunogenicidade", afirmou a ministra da Sa�de, Carla Vizzotti. Tamb�m ser� poss�vel combinar a AstraZeneca com a Moderna.

Enquanto isso, o Chile anunciou nesta quarta a instala��o de duas f�bricas para vacinas do laborat�rio chin�s Sinovac, que produz a Coronavac, aplicada em grande parte da popula��o chilena.

"O Sinovac vem ao Chile para que o centro nevr�lgico, para que o principal centro de produ��o de vacinas para a Am�rica Latina fique em nosso pa�s", destacou o reitor da Universidade Cat�lica, Ignacio S�nchez, cujo centro de estudos fez uma alian�a com o laborat�rio chin�s.

Em Cuba, a situa��o "continua sendo preocupante", advertiu na quarta-feira a Organiza��o Pan-americana da Sa�de (Opas) e se torna mais complexa pelas "longas filas para obter alimentos" e o esgotamento da paci�ncia das pessoas para respeitar as restri��es.

Segundo o �ltimo boletim da Opas, de 18 a 24 de julho, foram reportados em Cuba 51.081 casos de covid-19 (+21,1% em rela��o � semana anterior) e 446 mortos (+78); enquanto que de 25 a 31 de julho houve 61.375 cont�gios (+16,8%) e 494 falecidos (+48).

Cuba come�ou a vacinar sua popula��o em meados de maio com candidatas a vacinas anticovid desenvolvidas na ilha.

At� 31 de julho, mais de 4 milh�es de pessoas na ilha tinham recebido ao menos uma dose de algumas destas candidatas ou da vacina Abdala, aprovada pelas autoridades cubanas. Isto representa 35,7% da popula��o.


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