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Estado de Minas BOGOT�

Tribunal da Paz investigar� ex-guerrilha das Farc por recrutar menores na Col�mbia


10/08/2021 17:38

O tribunal que julga os crimes mais hediondos do conflito colombiano anunciou que investigar� as Farc, guerrilha dissolvida que assinou a paz em 2016, pelo recrutamento de 18.667 menores de 18 anos em suas cinco d�cadas de levante armado.

"Instrumentalizar meninos e meninas no conflito causou dor � sociedade colombiana", disse o presidente da Jurisdi��o Especial de Paz (JEP), Eduardo Cifuentes, em entrevista coletiva em Bogot�.

Segundo o tribunal, pelo menos 5.691 dos casos correspondem a menores de 14 anos de idade, o que viola as regras do Direito Internacional Humanit�rio (DIH).

"As Farc-EP recrutaram e utilizaram, sistematicamente, para o desenvolvimento do conflito armado, meninos e meninas desta faixa et�ria, contrariando suas pr�prias disposi��es", afirmou a JEP em comunicado.

A investiga��o priorizar� os eventos ocorridos entre 1996 e 2006, per�odo que responde pela maioria dos casos. S� em 2013, 1.766 menores foram recrutados, de acordo com a JEP.

Um grupo de 26 ex-combatentes da guerrilha marxista dissolvida foi chamado para dar sua "vers�o volunt�ria" dos fatos.

Os ju�zes devem ent�o decidir se apresentam den�ncias por "crimes internacionais", incluindo desaparecimento for�ado, homic�dio e viol�ncia sexual, associados ao recrutamento de menores.

Segundo o tribunal, v�rios dos menores foram submetidos a "abortos for�ados" e "jun��o carnal violenta".

A JEP acusou em janeiro oito comandantes de alto escal�o da guerrilha pelo sequestro de 21.396 pessoas entre 1990 e 2016. Os ex-guerrilheiros assumiram a culpa e aguardam uma san��o.

Dezenas de ex-militares tamb�m foram acusados do assassinato de 6.400 civis executados pelo Ex�rcito e apresentados como v�timas de combate em troca de benef�cios, no esc�ndalo conhecido como "falsos positivos".

Surgido do acordo de paz assinado com as Farc em 2016, a JEP oferece penas alternativas � pris�o �queles que assumem sua responsabilidade e reparam as v�timas.

O tribunal ainda n�o emitiu sua primeira senten�a.


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