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Estado de Minas WASHINGTON

Julho foi o m�s mais quente j� registrado no planeta, destaca ag�ncia


13/08/2021 18:56 - atualizado 13/08/2021 19:03

Julho foi o m�s mais quente j� registrado em n�vel mundial, anunciou a ag�ncia de gest�o oce�nica e atmosf�rica dos Estados Unidos (NOAA) nesta sexta-feira (13), destacando o que chamou de "trajet�ria preocupante" do planeta, que sofre os efeitos das mudan�as clim�ticas.

"Julho costuma ser o m�s mais quente do ano, mas o de 2021 foi o m�s mais quente j� registrado", disse o administrador da NOAA, Rick Spinrad. "Esse novo recorde se soma � preocupante e perturbadora trajet�ria que as mudan�as clim�ticas estabeleceram para o planeta", destacou Spinrad, citando dados dos Centros Nacionais de Informa��es Ambientais.

A ag�ncia NOAA disse que a temperatura combinada do oceano e da superf�cie terrestre foi 0,93�C acima da m�dia do s�culo XX, de 15,8�C, tornando o m�s de julho o mais quente desde o in�cio dos registros, h� 142 anos. O m�s foi 0,01�C mais alto do que o recorde anterior, estabelecido em julho de 2016, que foi igualado em 2019 e 2020.

De acordo com dados do Servi�o de Mudan�as Clim�ticas Copernicus da Uni�o Europeia, o m�s passado foi o terceiro m�s de julho mais quente j� registrado. � comum que as ag�ncias tenham pequenas diferen�as nos dados.

"A NOAA tem uma cobertura mais limitada sobre o �rtico", o que pode explicar a diferen�a, disse � AFP Zeke Hausfather, cientista clim�tico do Breakthrough Institute e especialista em registros de temperatura.

- Responsabilidade humana -

O an�ncio desse recorde � feito dias ap�s a publica��o de um novo relat�rio dos especialistas da ONU (IPCC), que mostrou que o clima est� mudando mais rapidamente do que se temia devido � atividade humana.

De acordo com o relat�rio, o aquecimento global pode aumentar 1,5�C por volta de 2030, 10 anos antes do estimado, o que poderia causar novas cat�strofes sem precedentes.

"Independentemente de sua (julho) posi��o exata no ranking, o aquecimento ao redor do mundo neste ver�o � uma consequ�ncia clara das mudan�as clim�ticas", enfatizou Hausfather. "Os eventos extremos que presenciamos em todo o mundo - desde ondas de calor in�ditas a chuvas extremas e inc�ndios florestais - s�o efeitos h� muito previstos e bem conhecidos de um mundo mais quente", disse.

Com apenas 1,1�C de aquecimento at� agora, uma cascata ininterrupta de cat�strofes meteorol�gicas mortais, potencializadas pelas mudan�as clim�ticas, varreu o mundo este ano. "E seguir�o se agravando at� que o mundo reduza suas emiss�es de CO2 e outros gases do efeito estufa a zero", afirmou Hausfather.

Os seres humanos s�o respons�veis pelas mudan�as clim�ticas e devem reduzir drasticamente as emiss�es de gases do efeito estufa se quiserem limitar os danos, apontam os especialistas do IPCC.

Os chamados � a��o crescem, e todos os olhares se dirigem agora a Glasgow, onde os l�deres mundiais se reunir�o em novembro para a confer�ncia clim�tica COP 26.


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