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Estado de Minas NA��ES UNIDAS

ONU: mundo deve se unir para combater 'amea�a terrorista' no Afeganist�o


16/08/2021 18:07 - atualizado 16/08/2021 18:14

O Conselho de Seguran�a da ONU afirmou nesta segunda-feira (16) que a comunidade internacional deve garantir que o Afeganist�o n�o se torne um terreno f�rtil para o terrorismo sob o dom�nio do Talib�, ap�s uma reuni�o de emerg�ncia em Nova York.

Os 15 membros do conselho emitiram uma declara��o conjunta depois que o secret�rio-geral das Na��es Unidas, Ant�nio Guterres, disse na reuni�o que o mundo deve se unir para combater a "amea�a terrorista global no Afeganist�o".

A declara��o do conselho "reafirmou a import�ncia do combate ao terrorismo no Afeganist�o" para garantir que "n�o seja usado para amea�ar ou atacar qualquer pa�s e que nem o Talib�, nem qualquer outro grupo ou indiv�duo afeg�o, apoiem terroristas que operam no territ�rio de nenhum outro pa�s".

A reuni�o foi convocada �s pressas na sede em Nova York depois que os militantes talib�s entraram na capital Cabul no domingo, o que levou o presidente afeg�o Ashraf Ghani a fugir para o exterior.

"A comunidade internacional deve se unir para garantir que o Afeganist�o nunca mais seja usado como plataforma ou ref�gio de organiza��es terroristas", disse Guterres.

"Fa�o um apelo ao Conselho de Seguran�a e � comunidade internacional em seu conjunto para que se mantenham unidos, trabalhem juntos e atuem juntos", acrescentou Guterres.

Ele pediu �s na��es para "usarem todas as ferramentas � sua disposi��o para suprimir a amea�a terrorista global no Afeganist�o e garantir o respeito dos direitos humanos b�sicos".

Os coment�rios de Guterres chegam em um momento em que os combatentes talib�s, vitoriosos, patrulham Cabul ap�s um surpreendente e r�pido final da guerra de 20 anos no Afeganist�o.

Os Estados Unidos reiteraram o apelo de Guterres durante a reuni�o. "Tamb�m apelamos a todas as partes para que previnam o terrorismo e devemos todos garantir que o Afeganist�o nunca mais seja uma base para o terrorismo", disse a embaixadora Linda Thomas-Greenfield.

- Direitos das mulheres -

Em Genebra, um grupo de especialistas independentes em direitos humanos do �rg�o instou o Conselho de Seguran�a a agir de acordo com o cap�tulo sete da Carta da ONU, que permite a a��o militar para restaurar a paz e a seguran�a internacional, mas diplomatas disseram � AFP que essa op��o n�o estava sendo considerada.

Guterres destacou que � "essencial que os direitos das mulheres e meninas afeg�s, que tanto custaram, sejam protegidos".

"Os pr�ximos dias ser�o cruciais. O mundo est� de olho. N�o podemos nem devemos abandonar o povo do Afeganist�o", expressou.

A declara��o do Conselho de Seguran�a pede o fim imediato da viol�ncia e "uma solu��o pac�fica por meio de um processo de reconcilia��o nacional liderado e pertencente aos afeg�os".

Afirmou tamb�m que deve haver um novo governo "que seja unido, inclusivo e representativo, incluindo a participa��o plena, igual e significativa das mulheres".

Durante a reuni�o, o embaixador do Afeganist�o na ONU, Ghulam M. Isaczai, exortou as na��es a "declarar inequivocamente" que n�o reconheceriam um governo talib�.

A China disse que est� disposta a manter rela��es "amig�veis e cooperativas" com o pr�ximo governo afeg�o, enquanto Moscou confirmou que "estabeleceu contatos de trabalho com representantes das novas autoridades".

O Paquist�o reclamou que a �ndia, que atualmente det�m a presid�ncia rotativa do Conselho, rejeitou seu pedido de falar na reuni�o.


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