"N�o h� voos de ida e volta, militares ou civis, e isso se deve �s grandes multid�es que ainda est�o na pista", informou � imprensa o porta-voz do Pent�gono, John Kirby.
"As for�as militares americanas est�o no local trabalhando junto com as tropas turcas e outras tropas internacionais para tirar as pessoas da �rea. N�o sabemos quanto tempo isso vai levar", disse Kirby. Nesse sentido, ele indicou que pode levar horas at� a retomada dos voos.
Mais cedo, soldados americanos mataram dois homens armados no aeroporto, no mesmo dia em que um chefe militar do Pent�gono exigiu do Talib� que n�o ataque o terminal a�reo, lotado de milhares de pessoas que buscam fugir do Afeganist�o devido � tomada do poder pelos talib�s, segundo o Departamento de Defesa.
"Em meio �s milhares de pessoas que estavam ali pacificamente, dois indiv�duos que portavam armas ergueram-nas amea�adoramente. Ambos foram mortos", declarou � AFP um funcion�rio, sob a condi��o de anonimato. Segundo ele, o chefe do Comando Central dos Estados Unidos, general Kenneth McKenzie, exigiu dos funcion�rios talib�s em reuni�o presencial neste domingo em Doha que n�o atacassem o aeroporto.
No s�bado, milhares de soldados americanos tomaram o controle da seguran�a do aeroporto internacional de Cabul, o principal do Afeganist�o, para permitir a evacua��o de funcion�rios dos EUA. No entanto, milhares de afeg�os se reuniram em volta do aeroporto e foram para a pista buscando embarcar em voos comerciais para fora do pa�s.
V�deos mostram uma multid�o tentando impedir a decolagem de um avi�o de carga militar americano, e h� relatos de que v�rios morreram esmagados ou ao ca�rem depois que o avi�o decolou.
Kirby culpou os l�deres afeg�os pelo caos, muitos dos quais j� fugiram do pa�s. "� poss�vel financiar, treinar, apoiar, assessorar, ajudar. N�o � poss�vel comprar vontade, n�o � poss�vel comprar lideran�a, e faltou lideran�a", criticou.
Kirby tamb�m destacou que um terceiro batalh�o de soldados americanos ser� enviado ao aeroporto, enquanto Washington busca evacuar os funcion�rios da embaixada e at� 30.000 afeg�os e suas fam�lias que trabalhavam com as for�as de seu pa�s - entre eles tradutores que solicitaram ref�gio. Isso representa um aumento das tropas americanas no pa�s para 6.000 soldados, depois que o governo Biden decidiu concluir neste m�s a retirada total do contingente, que participou de uma guerra que durou 20 anos.
WASHINGTON