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Estado de Minas PORTO PR�NCIPE

Balan�o do terremoto no Haiti supera 2.000 mortos


19/08/2021 06:01

Cinco dias depois do terremoto que abalou o sudoeste do Haiti e deixou mais de 2.000 mortos, as autoridades enfrentam o desafio de entregar ajuda humanit�ria de maneira segura a centenas de milhares de desabrigados, incluindo muitos que vivem em �reas isoladas.

O servi�o de Prote��o Civil do Haiti atualizou o balan�o do terremoto na quarta-feira � noite: 2.189 mortos, 332 desaparecidos e mais de 12.000 feridos.

"As opera��es de resgate continuam", afirmou o organismo no Twitter.

O caos impera na regi�o sudoeste do pa�s e os desabrigados tamb�m precisam enfrentar as chuvas provocadas pela passagem do furac�o Grace.

O governo dos Estados Unidos fretou oito helic�pteros do ex�rcito a partir de Honduras para ajudar nas evacua��es por raz�es m�dicas. Al�m disso, o "USS Arlington" deve chegar nas pr�ximas horas ao Haiti com uma equipe m�dica.

"Temos ao redor de 600.000 pessoas diretamente afetadas e que precisam de ajuda humanit�ria imediata", disse Jerry Chandler, diretor de prote��o civil do Haiti, no Centro de Opera��es de Emerg�ncia Nacional em Porto Pr�ncipe.

"Tivemos que encontrar meios para garantir a seguran�a, o que continua sendo um grande desafio. Sabemos que havia um problema no n�vel da sa�da sul de Porto Pr�ncipe, em Martissant, mas este problema aparentemente est� resolvido, j� que temos conseguido passar nos dois �ltimos dias", explicou.

- Tr�gua informal -

Desde o come�o de junho, o tr�nsito seguro era imposs�vel em dois quil�metros da estrada que atravessa Martissant, bairro pobre da capital haitiana, assolado por confronto entre quadrilhas.

Ap�s o terremoto cessaram os disparos espor�dicos e os ataques aleat�rios contra ve�culos, sem que tenha sido realizada nenhuma opera��o policial para recuperar o controle do bairro, segundo as autoridades.

Embora esta tr�gua informal imposta pelos grupos armados seja um al�vio para os servi�os humanit�rios, a distribui��o de ajuda aos desabrigados n�o deixa de ser complicada.

"Ocorre que enfrentamos popula��es um pouco frustradas e impacientes, que causam problemas e precisamente bloqueiam os comboios", disse Jerry Chandler.

"A ideia � poder chegar o mais rapidamente poss�vel e atender a maior quantidade de pessoas", acrescentou.

- Desaparecidos -

A mais de 200 km dali, na pequena localidade de Maniche, os moradores esperam o apoio de que tanto precisam ap�s o terremoto de magnitude 7,2.

"Todas as institui��es que haviam est�o em ru�nas. N�o temos igrejas, o sal�o paroquial, o dispens�rio desabaram totalmente...", enumera, desolada, Rose Hurguelle Point du Jour.

Geordany Bellevue compartilha desta ang�stia e est� especialmente preocupado com as �reas isoladas de sua comuna.

"Nas montanhas houve muitos deslizamentos de terra, que mataram e feriram muita gente. Alguns est�o desaparecidos. N�o temos capacidade de ir busc�-los nos cumes", diz.

"J� � complicado receber ajuda aqui no centro de Maniche e quando isto acontece, nunca chega �s v�timas de �reas isoladas", lamenta, lembrando a gest�o da ajuda humanit�ria ap�s a passagem devastadora do furac�o Matthew em 2016.


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