O governo comunista, dirigido pelo "irm�o n�mero 1" Pol Pot, de 1975 a 1979, deixou 2 milh�es de v�timas entre os cambojanos, mortos em campos de trabalho, de fome ou executados em massa.
Khieu Samphan, ex-chefe de Estado do Khmer Vermelho, atualmente com 90 anos, recorreu de sua condena��o por genoc�dio contra minorias �tnicas vietnamitas, determinada em 2018.
Na segunda-feira, seus advogados alegaram que o tribunal apoiado pelas Na��es Unidas que o condenou adotou uma "abordagem seletiva" das testemunhas e n�o deu a devida import�ncia aos elementos ao seu favor.
"Rejeito categoricamente a acusa��o de que eu tive a inten��o de cometer esses crimes", afirmou ele nesta quinta-feira, o �ltimo dia de audi�ncias.
"Eu nunca os cometi", acrescentou.
Qualquer que seja o veredito de sua apela��o pelas acusa��es de genoc�dio, esperado para 2022, Khieu Samphan afirmou hoje que seu destino j� est� selado. "Qualquer que seja sua decis�o, morrerei na pris�o", destacou.
"Sou julgado simbolicamente, ao inv�s de meus atos reais como indiv�duo", afirmou.
Pol Pot, o "irm�o n�mero 1" que queria transformar o Camboja em uma utopia agr�ria, seu ex-ministro das Rela��es Exteriores Ieng Sary e sua esposa morreram sem serem julgados.
PHNOM PENH