Em carta aberta dirigida � l�der do Executivo local, Carrie Lam, a C�mara de Com�rcio Europeia em Hong Kong afirmou que o endurecimento das medidas para passageiros procedentes do exterior � "desproporcional" e um "rev�s significativo".
A cidade mant�m uma das quarentenas mais longas e restritivas do mundo. Pessoas que chegam de pa�ses considerados de risco, como Estados Unidos, Reino Unido, Fran�a e Espanha, devem passar 21 dias em um hotel. A hospedagem deve paga do pr�prio bolso.
Antes do in�cio do ver�o, permitiu-se reduzir a quarentena para uma semana, no caso de passageiros procedentes de determinados pa�ses e que cumprissem determinados crit�rios - entre eles, a vacina��o.
Na semana anterior, por�m, depois que um caso de covid-19 foi descoberto em uma pessoa que ficou uma semana em quarentena, as autoridades recuaram no relaxamento da medida. A decis�o implodiu os planos de muitos residentes que estavam no exterior.
"Hong Kong deve se abrir o mais r�pido poss�vel", escreveu Frederik Gollob, presidente do conselho de administra��o da c�mara.
Segundo ele, muitos residentes internacionais v�o come�ar a se perguntar se querem "ficar presos em Hong Kong, indefinidamente, enquanto o restante do mundo volta ao normal".
"Essa incerteza no mundo dos neg�cios internacionais pode constituir, sem qualquer d�vida, uma amea�a ao 'status' de Hong Kong como um centro internacional de neg�cios", insistiu.
At� agora, por um lado, as medidas tomadas em Hong Kong permitiram limitar o n�mero de casos covid-19 a 12.000 entre seus 7,5 milh�es de habitantes. Por outro, apenas 45% da popula��o est� completamente vacinada, embora a cidade disponha de doses de vacina anticovid-19 suficientes para todos seus residentes.
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