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Estado de Minas COVID-19

Paris sofre com a falta turistas devido � pandemia

O Escrit�rio de Turismo e Congressos da estima que entre junho e agosto a regi�o recebeu entre 3,6 e 4,7 milh�es de turistas; em 2019 foram 10,2 milh�es


20/08/2021 13:33 - atualizado 20/08/2021 15:33

A Torre Eiffel tem recebido 13.000 por dia, contra 25.000 em tempos normais(foto: Carlos Altman/EM/D.A Press - 23/04/2009)
A Torre Eiffel tem recebido 13.000 por dia, contra 25.000 em tempos normais (foto: Carlos Altman/EM/D.A Press - 23/04/2009)
A Monalisa de Da Vinci tem o mesmo sorriso, mas n�o tem tanta gente aglomerada como de costume; os cartunistas de Montmartre ficam entediados e o metr� est� mais calmo. Paris ainda est� l�, mas este ano com 60% menos turistas estrangeiros.

 

 

 

O Escrit�rio de Turismo e Congressos de Paris estima que entre junho e agosto a regi�o parisiense recebeu entre 3,6 e 4,7 milh�es de turistas, n�meros distantes dos 10,2 milh�es de 2019, ano de refer�ncia antes da COVID-19.

"N�o temos clientes que v�m de longe (como �sia e Am�rica do Sul), ent�o o impacto � importante", disse � AFP Didier Arino, diretor da consultoria especializada Protourisme.

Paris "tem a menor taxa de ocupa��o (de hot�is) de todo o pa�s", diz Arino. "Os hot�is perderam 60% do volume de neg�cios e mais da metade das pernoites".

Uma queda tamb�m observada por Romain Jouhaud, diretor da "4 roues sous 1 parapluie", empresa que oferece visitas guiadas � capital no m�tico Citro�n 2 cavalos (2CV), cuja clientela era principalmente norte-americanos e australianos.

Em tempos pr� COVID, a empresa fazia 360 sa�das no ver�o. Esta ano, fez apenas 120.

"Procuramos nos orientar para um cliente franc�s mas o problema � que a nossa tarifa m�dia (150 euros) � um pouco cara, os franceses gastam menos" do que os estrangeiros, explica.

Os barcos tur�sticos que cruzam o Sena tamb�m tiveram que se reinventar, tendo perdas de 50% em rela��o a 2019. Historicamente, os franceses representavam metade dos clientes; este ano passaram a 65%.

"E deles, 43% residem na regi�o de Paris", explica Marie Bozzonie, diretora de uma dessas empresas, a Les Vedettes de Paris. Por isso, em seus barcos, n�o transmitem mais explica��es em v�rios idiomas pelos alto-falantes, eles os deixam ser os guias tur�sticos.

 

40% dos guias pensam em desistir 

Tamb�m criou os "cruzeiros de aperitivos" e instalou um campo de petanca em sua atraca��o no rio. "Soubemos nos reinventar para oferecer o Sena e a Torre Eiffel aos parisienses", comemora Bozzonie.

At� mesmo a torre de ferro, s�mbolo de Paris, sofre uma diminui��o no n�mero de visitantes: 13.000 por dia, contra 25.000 em tempos normais. Com um aumento significativo dos franceses, que passaram de 20 para 50% neste ano, segundo os n�meros � disposi��o da AFP.

Os guias est�o entre os grandes prejudicados pela falta de turistas. A atividade de 600 a 700 guias credenciados na regi�o de Paris caiu "mais de 80%", segundo Aude Deboaisne, da Federa��o Nacional Francesa de Guias.

Nesse caso, a clientela francesa n�o preenche este setor, pois "procuram a natureza, a praia, n�o estar nas cidades, e menos ainda em Paris", pontua, j� que segundo ela os guias do sul da Fran�a "tem muito trabalho".

No entanto, 8% dos 1.500 membros da Federa��o Nacional dos Guias deixaram o emprego em novembro passado, e atualmente 40% pensam em sair, j� que muitos n�o tinham renda e quase nenhuma ajuda, diz Deboaisne.

Paris � o espelho da situa��o das grandes capitais europeias", pensa Didier Arino. "Quanto mais dependentes dos turistas estrangeiros, pior ficam".

No museu de cera de Paris, com 50% de clientes de fora da Fran�a, este ano eles tiveram apenas 10% de estrangeiros, segundo seu gerente, Fran�ois Frassier.


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