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Estado de Minas S�O FRANCISCO

Juiz da Calif�rnia declara que motoristas de aplicativos s�o empregados

Empresas l�deres do setor de transporte por aplicativo, Uber e Lyft tentam derrubar lei e tratar motoristas como aut�nomos


21/08/2021 09:16 - atualizado 21/08/2021 09:41

Motorista protesta contra a Proposição 22, que considerava os motoristas autônomos, com alguns benefícios adicionais(foto: FREDERIC J. BROWN/AFP)
Motorista protesta contra a Proposi��o 22, que considerava os motoristas aut�nomos, com alguns benef�cios adicionais (foto: FREDERIC J. BROWN/AFP)
O status dos motoristas de aplicativos, como Uber, volta a ser debatido na Calif�rnia, depois que um juiz considerou na sexta-feira (20) inconstitucional e "inaplic�vel" um referendo de novembro de 2020 que os considerava trabalhadores aut�nomos.

Uber e Lyft, l�deres nos EUA em servi�o de carros com motorista, submeteram a voto popular uma lei para consagrar a independ�ncia dos motoristas na Calif�rnia, depois que esse estado adotou em 2019 uma norma que obrigava a consider�-los empregados.

As duas empresas e outras plataformas ganharam o jogo no referendo: 58,6% dos votantes se pronunciou a favor da chamada "Proposi��o 22", que obrigava a considerar os motoristas aut�nomos, mas concedia a eles alguns benef�cios adicionais.

No entanto, um juiz da Corte Superior do Condado de Alameda sentenciou que essa lei viola a Constitui��o da Calif�rnia porque "limita o poder de uma (...) legislatura para definir os motoristas de aplicativos como trabalhadores sujeitos � lei de compensa��o trabalhista".

Portanto, o resultado do referendo � "inaplic�vel", acrescentou.

"Vamos recorrer e acreditamos que vamos ganhar", respondeu um porta-voz da Uber. "Esta decis�o ignora a vontade da maioria dos votantes californianos e n�o tem sentido em termos de l�gica ou de direito", afirmou.

Para Erica Mighetto, uma motorista que fez campanha pelo status de empregado desses trabalhadores, esta decis�o judicial representa "uma vit�ria para o futuro do trabalho por meio de aplicativos".

"Estou muito satisfeita que os tribunais vejam a Proposi��o 22 como uma tentativa de destruir os direitos trabalhistas. Creio que agora os motoristas t�m uma oportunidade real de lutarem por renda suficiente para viver e por um ambiente de trabalho justo", disse � AFP.

Junto ao seu concorrente Lyft e aos servi�os de entrega, a Uber gastou mais de 200 milh�es de d�lares na promo��o do "sim" � Proposi��o 22.

Requalificar os motoristas como empregados representaria direitos e benef�cios sociais, como o seguro-desemprego ou a possibilidade de uma negocia��o coletiva.

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