Milhares de policiais e soldados armados patrulhavam os acampamentos do distrito de Cox's Bazar, mas n�o intervieram.
Cerca de 750.000 rohingyas fugiram do estado birman�s de Rakhine (oeste) em agosto de 2017, ap�s uma opera��o de repress�o do Ex�rcito neste pa�s de maioria budista. As For�as Armadas foram denunciadas por assassinatos e estupros contra essa minoria.
Fam�lias inteiras se juntaram, em condi��es muito dif�ceis, aos 200.000 refugiados v�timas de persegui��es j� instalados em campos do outro lado da fronteira, em Bangladesh.
Nesta quarta, crian�as, algumas de apenas cinco anos de idade, participaram de uma marcha surpresa de 15 minutos no acampamento de Kutupalong, o maior campo de refugiados do mundo. Pediram justi�a para os rohingyas mortos durante a repress�o, que seriam milhares, segundo ONGs locais.
Entre 3.000 e 4.000 crian�as participaram do ato, gritando "queremos justi�a!" e pedindo uma repatria��o "justa", relatou o l�der comunit�rio Mohamad Osman. A pol�cia afirma que a ades�o foi de apenas algumas dezenas de crian�as.
As autoridades de Bangladesh proibiram as manifesta��es nos acampamentos de refugiados, alegando que podem espalhar a covid-19. O coronav�rus matou pelo menos 30 rohingyas, e contaminou outros milhares.
COX'S BAZAR