(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas PARIS

Airbus e Air France ser�o julgadas por 'homic�dio culposo' pela queda do voo Rio-Paris


26/08/2021 18:22

A companhia a�rea francesa Air France e a fabricante europeia Airbus ser�o julgadas por "homic�dio culposo" pela queda do voo Rio-Paris em 2009, que deixou 228 mortos, depois que a justi�a francesa considerou improcedentes seus recursos em uma decis�o proferida na quarta-feira e consultada nesta quinta (26) pela AFP.

Esta decis�o "encerra 12 anos de procedimentos recheados de esperan�as, incertezas, humilha��es, mas nunca resigna��o", reagiu Dani�le Lamy, presidente da associa��o francesa Entraide et Solidarit� AF447 (n�mero do voo que fazia o trajeto Rio-Paris), em um comunicado enviado � AFP.

A fabricante e a companhia a�rea tinham apresentado um recurso ap�s o an�ncio, em 12 de maio, de que seriam reapresentadas perante um tribunal correcional franc�s por este acidente.

"Toda luz poder� enfim ser lan�ada sobre (esta) trag�dia, a hist�ria de uma queda anunciada desde 2008", acrescentou Lamy, que espera "um processo justo, que n�o esque�a nenhum dos eventuais culpados".

As datas do processo ainda n�o foram marcadas.

O voo AF447, que fazia o trajeto entre o Rio de Janeiro e Paris, caiu no meio do Atl�ntico em 1� de junho de 2009.

Os pilotos, desorientados por um falha das sondas anemom�tricas em plena �rea de instabilidade meteorol�gica, n�o conseguiram compensar a perda de altitude do A330, provocando a morte dos 216 passageiros e 12 tripulantes a bordo. Os destro�os e as caixas-pretas foram encontrados mais tarde, a cerca de 4.000 metros de profundidade.

Ap�s um processo de 10 anos, os ju�zes de instru��o franceses tinham se pronunciado pelo encerramento do caso em 2019, antecipando que as investiga��es n�o permitiram estabelecer "uma infra��o dolosa da Airbus ou da Air France ligada (...) �s falhas de pilotagem (...) na origem do acidente".

A corte de apela��es, ao contr�rio, considerou que a companhia a�rea "se absteve de adotar uma forma��o adaptada (...) e a informa��o das tripula��es que se impunham" em face � falha t�cnica encontrada, "o que impediu que os pilotos reagissem como necess�rio", informou uma fonte pr�xima da investiga��o.

A Airbus, por sua vez, "subestimou a gravidade das falhas das sondas anemom�tricas (...) ao n�o tomar todas as medidas necess�rias para informar urgentemente as tripula��es (...) e contribuir para form�-las de forma eficaz", avaliou a corte, segundo esta fonte.

AIRBUS GROUP

AIR FRANCE-KLM


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)