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Estado de Minas CABUL

EUA executam ataque em Cabul contra ve�culo vinculado ao EI


29/08/2021 17:56 - atualizado 29/08/2021 18:02

Os Estados Unidos realizaram um ataque "defensivo" com drones a um ve�culo carregado de explosivos neste domingo(29) em Cabul para "eliminar uma amea�a iminente" do grupo Estado Isl�mico de Khorasan (EI-K) contra o aeroporto, informou o Pent�gono, o que aumenta a tens�o na capital do Afeganist�o a apenas dois dias do fim das opera��es de retirada de milhares de civis do aeroporto da cidade.

"As for�as dos EUA realizaram hoje um ataque a�reo defensivo com drones", lan�ado de fora do Afeganist�o, "contra um ve�culo em Cabul, eliminando uma amea�a iminente do EI-K ao aeroporto internacional", disse Bill Urban, porta-voz do Comando Central americano.

O ataque foi confirmado por um porta-voz do Talib�, que disse que um carro-bomba com destino ao aeroporto foi destru�do e que um poss�vel segundo ataque atingiu uma casa pr�xima.

Na quinta-feira, um ataque suicida no aeroporto reivindicado pelo EI-K matou mais de cem, incluindo 13 soldados americanos.

"Temos certeza de que atingimos o alvo", acrescentou.

"Estamos verificando a possibilidade de v�timas civis", disse ele, e especificou que "n�o h� indica��es neste momento" a esse respeito.

"As explos�es secund�rias significativas do ve�culo indicaram a presen�a de uma quantidade substancial de material explosivo", acrescentou. "Permanecemos atentos a poss�veis amea�as futuras".

Neste domingo tamb�m foi revelado que o l�der supremo do Talib�, Hibatullah Akhundzada, que nunca apareceu em p�blico, est� no Afeganist�o, na cidade de Kandahar.

"Posso confirmar que ele est� em Kandahar. Ele esteve desde o in�cio", disse o porta-voz do Talib�, Zabihullah Mujahid. "Ele aparecer� em p�blico em breve", disse o vice-porta-voz Bilal Karimi.

Akhundzada � chefe do Talib� desde 2016, quando emergiu da relativa obscuridade para supervisionar o movimento.

- Biden na base militar -

Na manh� deste domingo, Biden e sua esposa, Jill, estavam com as fam�lias dos militares mortos na base militar de Dover, no leste de Washington, quando receberam a not�cia do �ltimo ataque a�reo.

Quase 114.000 pessoas foram retiradas do pa�s desde que os talib�s assumiram o poder h� duas semanas.

A opera��o a�rea liderada pelos Estados Unidos deve terminar na ter�a-feira 31 de agosto, o que significa que milhares de pessoas podem permanecer em Cabul, em sua maioria afeg�os que temem repres�lias porque trabalharam para as pot�ncias estrangeiras.

O secret�rio de Estado, Antony Blinken, declarou neste domingo ao canal ABC que "300 americanos ou menos" continuam no Afeganist�o.

Cerca de 100 pa�ses anunciaram neste domingo que os talib�s se comprometeram a permitir que todos os estrangeiros e afeg�os habilitados se instalem em outros lugares, mesmo ap�s a sa�da das tropas americanas.

- Uma zona segura?-

O aeroporto, �ltima �rea controlada pelas for�as estrangeiras no Afeganist�o, n�o registra mais as imagens ca�ticas de milhares de pessoas desesperadas tentando sair do pa�s.

Criticado em seu pa�s e no exterior pela gest�o da retirada do Afeganist�o, Biden se comprometeu a respeitar a data-limite. Otan e Uni�o Europeia solicitaram uma prorroga��o de alguns dias para conseguir retirar todos os afeg�os aptos a receber prote��o ocidental.

Fran�a e Reino Unido defender�o na segunda-feira, em um encontro do Conselho de Seguran�a da ONU, a cria��o de uma "zona segura" em Cabul para permitir a continuidade das opera��es humanit�rias ap�s 31 de agosto, afirmou o presidente franc�s, Emmanuel Macron.

"Isto estabeleceria um marco �s Na��es Unidas para atuar em car�ter de urg�ncia e permitiria, sobretudo, a cada um assumir suas responsabilidades e � comunidade internacional manter a press�o sobre os talib�s", disse Macron.

Muitos pa�ses, incluindo, Fran�a, It�lia, Espanha, Alemanha, Canad� e Austr�lia, j� conclu�ram suas opera��es de retirada. Algumas na��es admitiram que deixaram civis afeg�os que correm perigo no pa�s.

O papa Francisco pediu neste domingo, durante a tradicional ora��o do Angelus, que o mundo continue ajudando os afeg�os. O pont�fice rezou por uma "coexist�ncia pac�fica e de esperan�a" no pa�s.

Com o retorno ao poder, os talib�s tentam apresentar uma imagem mais aberta e moderada. Muitos afeg�os, no entanto, temem a repeti��o do regime fundamentalista e brutal imposto entre 1996 e 2001, quando o Talib� foi derrubado por uma coaliz�o internacional liderada pelos Estados Unidos.


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