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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: OMS acende alerta diante do aumento de mortes na Europa

Segundo diretor-regional da Organiza��o Mundial da Sa�de, Europa deve registrar mais 236 mil �bitos pela COVID at� 1� de dezembro com o avan�o da delta


30/08/2021 12:41 - atualizado 30/08/2021 14:29

Franceses protestam contra a vacinação obrigatória de COVID-19 para determinados trabalhadores e o uso obrigatório do cartão de saúde determinado pelo governo(foto: STEPHANE DE SAKUTIN/AFP)
Franceses protestam contra a vacina��o obrigat�ria de COVID-19 para determinados trabalhadores e o uso obrigat�rio do cart�o de sa�de determinado pelo governo (foto: STEPHANE DE SAKUTIN/AFP)
A Europa poder� registrar mais 236 mil mortos pela pandemia da COVID-19 at� 1º de dezembro. A afirma��o foi feita pelo diretor-regional da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), Hans Kluge, nesta segunda-feira (30/8), manifestando sua preocupa��o com a diminui��o do ritmo de vacina��o.

"Na semana passada, o n�mero de mortos na regi�o aumentou 11%, com uma proje��o confi�vel que prev� 236 mil mortos na Europa at� 1º de dezembro, que se somar�o ao 1,3 milh�o de �bitos registrados at� agora no Velho Continente", declarou Kluge em entrevista coletiva.

Os pa�ses da regi�o registraram taxas mais elevadas de infec��o desde o surgimento da variante delta, mais contagiosa principalmente entre pessoas n�o vacinadas.

Dos 53 Estados-membros da Europa, 33 relataram aumento de mais de 10% na incid�ncia de casos em duas semanas, destacou Kluge, enquanto a taxa de vacina��o desacelerou.

Al�m da maior transmissibilidade da variante delta, o "relaxamento excessivo" das restri��es e viagens de ver�o determinaram parte desse aumento.

Outro fator seria a diminui��o da taxa de vacina��o. "Nas �ltimas seis semanas", esse ritmo "caiu 14%, devido � falta de acesso �s vacinas em alguns pa�ses, e a uma falta de aceita��o das vacinas, em outros", destacou Kluge, que pediu que se aumente a capacidade de produ��o dos imunizantes e sua distribui��o.

Embora cerca de 75% dos profissionais de sa�de na Europa como um todo estejam vacinados, em alguns pa�ses da regi�o este percentual � de apenas 10%, de acordo com a OMS.

Nos pa�ses europeus de baixa e m�dia renda, apenas 6% de seus habitantes est�o totalmente imunizados, alertou, lembrando que a OMS recomendou 80% de cobertura para virar a p�gina da pandemia.

Segundo dados dessa ag�ncia, em oito meses, em torno de 850 milh�es de doses foram administradas na regi�o, que se estende at� a �sia Central.

Grandes disparidades 


Na regi�o, pelo menos 413,26 milh�es de pessoas est�o totalmente vacinadas (44,2% do total), de acordo com a contagem da AFP nesta segunda-feira.

Mundialmente, 5,239 milh�es de doses foram distribu�das. Pelo menos 216,3 milh�es de pessoas adoeceram de covid-19 em todo o mundo e cerca de 4,5 milh�es morreram desde dezembro de 2019, de acordo com este balan�o elaborado a partir de fontes oficiais.

Quanto a uma terceira dose, a OMS solicitou um prazo para permitir que os pa�ses pobres se abaste�am com vacinas.

"Uma terceira dose pode ser necess�ria no futuro para grupos populacionais ambientes espec�ficos. No entanto, s�o necess�rios mais dados sobre o momento e a dosagem ideais do refor�o, que podem diferir dependendo da vacina", disse um porta-voz da OMS Europa.

Para Kluge "� fundamental que a popula��o aceite ser vacinada", at� porque as medidas de sa�de p�blica e sociais foram flexibilizadas em v�rios locais.

"O ceticismo em rela��o �s vacinas e a nega��o � ci�ncia impedem a estabiliza��o dessa crise, n�o ajudam a ningu�m", acrescentou.

No in�cio do ano letivo, os Estados-membros devem desenvolver uma estrat�gia de vacina��o para manter o ensino presencial, que � considerado vital.

Deveria ser proposta "a vacina contra covid-19 a professores e funcion�rios de escolas no �mbito dos planos nacionais de imuniza��o", disseram a OMS e a Unicef Europa em um comunicado nesta segunda-feira.

Na Europa, h� grandes disparidades nas restri��es. Na Fran�a, por exemplo, a necessidade do passaporte de sa�de foi estendida nesta segunda-feira a 1,8 milh�o de trabalhadores em contato com o p�blico, seja em restaurantes, cinemas, museus ou ferrovias. At� agora era obrigat�rio apenas para clientes.


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