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Estado de Minas ROMA

Chefe da diplomacia europeia defende ajuda financeira a vizinhos do Afeganist�o


30/08/2021 09:24

O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, pronunciou-se nesta segunda-feira (30) a favor da concess�o de ajuda financeira aos pa�ses fronteiri�os com o Afeganist�o, uma vez que ter�o de acolher um elevado n�mero de refugiados em fuga dos talib�s.

"No que diz respeito aos temas relacionados ao Afeganist�o, teremos de fortalecer a coopera��o com os pa�ses vizinhos. Devemos ajud�-los a lidar com a primeira onda de refugiados", diz Borrell em uma entrevista ao jornal italiano Il Corriere della Sera.

O Afeganist�o � rodeado por cinco pa�ses, sendo tr�s deles ex-rep�blicas sovi�ticas: Tadjiquist�o, Uzbequist�o, Turcomenist�o, al�m de Ir� e Paquist�o.

"Os afeg�os que fogem n�o chegam imediatamente a Roma, mas, mais provavelmente, a Tashkent (capital do Uzbequist�o). Temos que ajudar os pa�ses que est�o na linha de frente", insistiu Borrell.

Ao ser questionado sobre o tema, o pol�tico espanhol deixou claro que os pa�ses na fronteira com o Afeganist�o v�o receber ajuda financeira.

"A capacidade da Europa de acolher (refugiados) � limitada e, sem uma coopera��o s�lida, n�o se pode fazer nada. Os pa�ses vizinhos ficam envolvidos (nessa quest�o) antes da Europa. Portanto, a resposta � 'sim'. Significa que temos que oferecer apoio financeiro a esses pa�ses, como fizemos com a Turquia", em 2016, para lidar com a chegada de refugiados s�rios, respondeu Borrell.

Segundo ele, os acontecimentos no Afeganist�o mostraram que a Europa deve fortalecer sua "autonomia estrat�gica" militar e reduzir sua depend�ncia dos Estados Unidos nessa �rea.

"Propomos a cria��o de uma for�a de entrada inicial europeia, capaz de intervir rapidamente em situa��es de crise", afirmou.

"A Uni�o Europeia deve ter a capacidade de proteger seus interesses, quando os americanos n�o quiserem se envolver", acrescentou.

Borrell defende que os 27 pa�ses-membros do bloco devem ter uma "for�a de entrada inicial" de cerca de 5.000 soldados. O projeto est� sendo debatido pelos ministros europeus da Defesa, e o chefe da diplomacia europeia acredita que ser� bem-sucedido.

"Se a unanimidade n�o for alcan�ada, mais cedo ou mais tarde, um grupo de pa�ses decidir� lan�ar seu pr�prio projeto", completou, lamentando a aus�ncia de uma defesa comum.


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