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Estado de Minas GENEBRA

ONU acredita que furac�o Ida pode ser o mais caro da hist�ria


01/09/2021 10:40 - atualizado 01/09/2021 10:43

O furac�o Ida, que varreu a Louisiana neste fim de semana, pode ser o desastre clim�tico mais caro da hist�ria, declarou nesta quarta-feira (1�) a ONU, que saudou, por�m, que as medidas de preven��o adotadas pelas autoridades limitaram o n�mero de v�timas.

O furac�o Ida provocou quatro mortes, de acordo com um balan�o provis�rio das autoridades americanas, mas danificou seriamente a rede el�trica.

"Muitas vezes, o impacto econ�mico s� � sentido ap�s o evento e � isso que deve acontecer, porque vimos grandes danos � rede el�trica na Louisiana. � poss�vel que o custo econ�mico seja maior do que o causado pelo furac�o Katrina", declarou Petteri Taalas, secret�rio-geral da Organiza��o Meteorol�gica Mundial (OMM).

Em coletiva de imprensa, ele observou que as avalia��es de impacto ainda est�o em andamento.

"N�o sabemos quanto vai custar no final", isso vai depender do restabelecimento da energia el�trica, explicou, acrescentando que dentro de um m�s haver� uma estimativa do custo final.

O furac�o Katrina atingiu Nova Orleans em setembro de 2005, causando oficialmente 1.800 mortes e um custo econ�mico de 163,6 bilh�es de d�lares, de acordo com uma estimativa da OMM, que publicou nesta quarta-feira um relat�rio que lista o n�mero de mortos e as perdas econ�micas provocadas por eventos clim�ticos extremos entre 1970 e 2019.

Esse montante �, na verdade, a cat�strofe clim�tica mais cara da hist�ria, seguida pelos furac�es Harvey e Maria, que atingiram os Estados Unidos em 2017, com um custo estimado em cerca de US$ 96,9 bilh�es e US$ 69,4 bilh�es, respectivamente.

Por sua vez, Mami Mizutori, que dirige a ag�ncia das Na��es Unidas para a redu��o do risco de desastres (UNDRR), destacou que o mundo em que vivemos "demonstra a necessidade de investir mais na redu��o e preven��o do risco de desastres".

Segundo ela, Ida ilustra perfeitamente o que as autoridades devem fazer, j� que "as perdas econ�micas ser�o altas, mas o n�mero de mortos � muito, muito baixo".

"O que fez a diferen�a desta vez � que a cidade (de Nova Orleans) desenvolveu um novo sistema de redu��o de risco de furac�es e tempestades e investiu US $ 14,5 bilh�es em sistemas de prote��o contra enchentes e diques", insistiu.

Taalas explicou que, devido �s mudan�as clim�ticas, as chuvas s�o mais intensas e os furac�es avan�am mais lentamente, tornando as enchentes mais intensas


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