Duas d�cadas depois dos piores atentados em territ�rio norte-americano, cometidos por terroristas da Al Qaeda que desviaram quatro avi�es de passageiros de suas rotas, "vivemos ainda com suas consequ�ncias, entre elas um dispositivo de seguran�a e Intelig�ncia bastante ampliado", assinalou Walsh.
O setor a�reo mundial foi afetado no longo prazo pelos atentados e somente recuperou em 2004 o n�vel de faturamento do ano 2000.
Contudo, por mais violento que tenha sido o choque econ�mico de 20 anos atr�s, ele representa apenas uma "gota d'�gua" se comparado com as consequ�ncias da pandemia de covid-19, comentou Walsh, segundo um comunicado da Iata.
A queda do �ndice de receitas de passageiros por quil�metro foi de 65,9% entre 2019 e 2020, um n�mero bastante superior se comparado com a redu��o de 2,9% entre os anos de 2000 e 2001.
Dezoito meses ap�s a paralisa��o do tr�fego a�reo pela pandemia, e o fechamento de fronteiras e a imposi��o de quarentenas por alguns pa�ses para tentar evitar o avan�o do coronav�rus, "o tr�fego internacional representa apenas um quarto do n�vel anterior � crise", frisou Walsh.
Para o diretor-geral da Iata, isso � consequ�ncia das "medidas sanit�rias impostas sobre a avia��o civil, sem fazer consultas dignas desse nome".
Al�m disso, Walsh considera que uma das li��es do 11 de setembro para a seguran�a do transporte a�reo "� superar o modelo �nico (...) que gerencia o controle dos passageiros".
"Aprendemos que era poss�vel melhorar a efici�ncia estabelecendo a confian�a com grupos de passageiros identificados e aplicando medidas de seguran�a com base nos baixos riscos apresentados pela maioria dos viajantes", argumentou Walsh.
Outra li��o, segundo o dirigente da Iata, � "estabelecer uma data de validade para essas medidas de exce��o".
PARIS