Em Roubaix (norte) e a sete meses da elei��o presidencial, o chefe de Estado afirmou querer "mais azul nas ruas", em refer�ncia aos policiais, e anunciou um aumento de 500 milh�es de euros (591 milh�es de d�lares) para o minist�rio do Interior em 2022.
Esses an�ncios fecharam o chamado "Beauvau da seguran�a", uma ampla consulta iniciada em fevereiro ap�s o confronto de policiais com um produtor de m�sica negro. O caso, que remonta a novembro, reacendeu o debate sobre o racismo e a viol�ncia policial.
O pr�prio presidente franc�s reconheceu a exist�ncia da "viol�ncia policial", em declara��es que incendiaram os sindicatos policiais. A realiza��o desses encontros foi decidida para responder � indigna��o dos agentes.
Macron anunciou tamb�m a cria��o de um centro de treinamento sobre a manuten��o da ordem, especialmente quando a atua��o da pol�cia nos �ltimos anos foi muito criticada, principalmente durante os protestos sociais dos "coletes amarelos".
Outras das propostas s�o uma "dr�stica simplifica��o" para realizar as investiga��es e a possibilidade de fazer den�ncias online a partir de 2023, assim como permitir que deputados e senadores possam avaliar as for�as de ordem.
Para colocar essas promessas em pr�tica, o presidente centrista anunciou a elabora��o de uma lei que ser� apresentada no in�cio de 2022, mas que n�o poder� ser aprovada em seu mandato atual, que termina em meados de maio.
Em plena pr�-campanha eleitoral, os an�ncios de Macron - que ainda n�o confirmou se vai concorrer � reelei��o - receberam cr�ticas da esquerda e da direita. "Um discurso de candidato", disse o presidenci�vel de direita Xavier Bertrand.
ROUBAIX