Shamima Begum tinha 15 anos quando deixou sua casa em Londres, em 2015, na companhia de duas amigas, rumo � S�ria. L�, casou-se com um combatente holand�s do IS e teve tr�s filhos.
Apelidada pela imprensa brit�nica de "namorada do EI", ela perdeu sua cidadania depois de ser localizada em 2019 por jornalistas em um acampamento de deslocados, onde defendeu os jihadistas.
No in�cio deste ano, alegando raz�es de seguran�a, o Tribunal Supremo brit�nico negou a ela a possibilidade de retornar ao pa�s para contestar a decis�o.
Em sua defesa, Begum negou estar diretamente envolvida na prepara��o de atos terroristas.
"Estou disposta a ir aos tribunais e confrontar as pessoas que fizeram estas afirma��es e refut�-las, porque sei que n�o fiz nada no EI, al�m de ser m�e e esposa", disse ela � emissora ITV.
Agora com 22 anos, Shamima afirmou que seu �nico crime foi "ser tola o suficiente para se juntar ao EI" e pediu desculpas �queles que perderam entes queridos nas m�os dos extremistas.
"Sinto muito se alguma vez ofendi algu�m vindo aqui, se alguma vez ofendi algu�m com as coisas que eu disse", acrescentou a jovem, ainda na S�ria.
Os advogados de Shamima Begum, cujo pai � de Bangladesh, acusaram o Reino Unido de racismo, e o governo, de transform�-la em bode expiat�rio.
Ela era "uma menina que foi traficada e permaneceu na S�ria para fins de explora��o sexual e casamento for�ado", afirmaram seus advogados de defesa, denunciando que a decis�o do governo brit�nico a tornou ap�trida.
O governo de Bangladesh rejeitou qualquer possibilidade de conceder cidadania � jovem.
ITV
LONDRES